Sábado, 7 de Novembro de 2015
Romanos 16,3-9.16.22-27: Saúdem-se uns aos
outros com beijo da paz
Salmo 144: Bendirei o teu nome para sempre, ó
meu Deus e meu rei
Lucas 16,9-15: Não se pode servir a dois
senhores.
E o proprietário admirou a astúcia do
administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos
da luz no trato com seus semelhantes.9Eu vos digo: fazei-vos amigos com a
riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos
tabernáculos eternos.10Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel
nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas
grandes.11Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos
confiará as verdadeiras?12E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que
é vosso?13Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar
o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e
ao dinheiro.14Ora, ouviam tudo isto os fariseus, que eram avarentos, e zombavam
dele.15Jesus disse-lhes: Vós procurais parecer justos aos olhos dos homens, mas
Deus vos conhece os corações; pois o que é elevado aos olhos dos homens é
abominável aos olhos de Deus.
Comentário
O deus de
cada nação representava para ela o ideal, as aspirações e, em geral, o modelo
de sociedade que cada povo queria formar. Artemisa, Asserá, Baal, Dagón, Piton,
Beelzebú… eram os nomes de alguns desses deuses alheios que pervertiam a
consciência popular dos israelitas. Quando algum gruo, aldeia ou nação se
sujeitava ao serviço dos deuses, se submetia a todo o regime de ideias que sua
ideologia impunha. Por isso, quando Jesus enfrenta os fariseus em relação ao
dinheiro, não os acusa de idolatria por ter uma escultura romana em suas casas;
são chamados idólatras porque se colocaram a serviço do dinheiro, do deus
“Mannon” e abandonaram o Deus verdadeiro. O dinheiro oferece a quem lhe rende
culto a falsa crença de ter tudo assegurado nesta vida; converte essas pessoas
em opressoras dos seus irmãos e em criaturas astutas das trevas. O Deus da
vida, pelo contrário, mostra como o caminho para a realização do ser humano
passa pela liberdade de consciência, da solidariedade com os irmãos e a busca
do bem comum. É o Deus solidário quem sai ao encontro do ser humano para humaniza-lo
de verdade, para que esse encontro gere vida entre irmãos, filhos e filhas de
Deus, utilizando os recursos, por ele concedidos, em benefício de todos.
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