Sábado, 21 de Novembro de 2015
1Macabeus 6,1-13: Antíoco lamentou ter
saqueado Jerusalém
Salmo 9: No abandonas, Senhor, os que te
buscam
Lucas 20,27-40: O Senhor não é Deus de mortos,
mas de vivos
Alguns saduceus - que negam a ressurreição -
aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe:28Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se
alguém morrer e deixar mulher, mas não deixar filhos, case-se com ela o irmão
dele, e dê descendência a seu irmão.29Ora, havia sete irmãos, o primeiro dos
quais tomou uma mulher, mas morreu sem filhos.30Casou-se com ela o segundo, mas
também ele morreu sem filhos.31Casou-se depois com ela o terceiro. E assim
sucessivamente todos os sete, que morreram sem deixar filhos.32Por fim, morreu
também a mulher.33Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Porque os sete
a tiveram por mulher.34Jesus respondeu: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se
em casamento,35mas os que serão julgados dignos do século futuro e da
ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido.36Eles jamais poderão
morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são
ressuscitados.37Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que
Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus
de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó .38Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas
dos vivos; porque todos vivem para ele.39Alguns dos escribas disseram, então:
Mestre, falaste bem.40E já não se atreviam a fazer-lhe pergunta alguma.
Comentário
Os
saduceus, baseando-se na lei de Moisés, segundo a qual o irmão de um homem
falecido sem descendência deveria casar-se com a viúva (Gn 38,8; Dt 25,5),
armam uma história truculenta para desprestigiar Jesus e a fé na ressurreição.
A resposta do Mestre é clara: depois da ressurreição seremos como anjos. Não
viveremos segundo as leis deste mundo, incluindo o casamento. Jesus enfatiza e
reforça que os mortos, sim, vão ressuscitar, porque o Deus em quem cremos é
Deus de vivos e não de mortos, e para ele todos seus servidores vivem. É um
convite de Jesus a que nós, seus discípulos, assumamos o compromisso pela vida
e rejeitemos todas as atitudes de morte existentes em nosso mundo. Nós cristãos
somos gestores de esperança e construtores de soluções de vida. Precisamos
testemunhar contra a “cultura de morte” e todas as suas manifestações,
rejeitá-las, propor soluções em favor de suas respectivas revisões e
transformações. Isto tudo realizado em fidelidade ao Deus que é vida eterna,
fonte universal de vida, que enviou seu Filho, ressurreição e vida, para que,
os que creem nele, mesmo que morram, tenham vida eterna (Jo 3,36; 5,24-29;
6,40; 6,47-58; 8,51; 10,28; 11,25-26).
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