21 de Março de
2015
Jeremias
11, 18-20 – “o servo de Deus é amparado”
Apesar de todas as perseguições da vida aquele
que confia no Senhor não será confundido. Deus julga com justiça e perscruta os
afetos do coração, conhece tudo e antes que aconteçam as perseguições Ele dá
sabedoria e força àqueles que nele confiam. A figura do servo sofredor e
confiante nos leva a refletir sobre nós mesmos (as) que somos aqui na terra
como “mansos cordeiros levados ao sacrifício” quando nos entregamos à
vontade de Deus. Jesus, o justo cordeiro, o inocente é o nosso
referencial. Muitas vezes também não sabemos quem trama contra nós e quer
nos derrubar, mas no nosso coração encontramos força para continuar porque
sabemos em que confiamos a nossa causa. Estamos convencidos (as) de que
só a Jesus, o Servo perfeito, nós poderemos confiar o nosso pleito. Sutilmente
o Espírito Santo, que julga com justiça e perscruta os afetos do coração
pode nos conduzir e nos livrar dos males e enfermidades que nos fazem
padecer. O mal que nos persegue é o pecado, mas o Senhor já nos libertou
dele e nos chama à conversão. - Em algum momento você também se sentiu
perseguido (a), injustiçado (a)? - Mesmo na hora da aflição você tem
experimentado a força que vem de Deus ou você se sente só, abandonado (a),
desesperado (a)? A quem você entrega o seu destino?
Salmo 7 – “Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio.”
Às vezes nos enganamos e não entendemos que o
Senhor vem salvar não aqueles que julgam a si mesmo e que vivem a vida fazendo
as coisas dentro da lei, mas quer salvar principalmente aos que O procuram e O
invocam como refúgio e salvação. “Julgai-me, Senhor Deus como eu mereço”,
esta deve ser a nossa prece. Diante de Deus nós merecemos apenas a Sua
misericórdia, porque Ele é Bom e a Sua justiça para nós é o Seu Amor.
Evangelho – João 7, 40-53 – “Os sábios e o povo”
Os fariseus e os mestres da Lei entravam em
litígio com os judeus, porque alguns reconheciam Jesus como Messias e outros O
ignoravam pelo simples fato dele ser um nazareno. Até os guardas que eram
encarregados de prender Jesus se recusavam a fazê-lo, pois O reconheciam pelas
obras que realizava e pela Palavra que Ele dirigia às multidões. Dessa forma,
alegavam: “Ninguém jamais falou como este homem!” Eram eles, justamente,
gente do povo, considerados malditos, pois não tinham acesso à Lei. Porém, o
simples fato de terem tido uma experiência com Jesus abriu-lhes os olhos para
acolherem-no como o Enviado de Deus. “Os sábios”, doutores da Lei, que se
diziam conhecedores das escrituras não O aceitavam alegando que da Galiléia não
viria o Messias. No entanto, eles não tinham conhecimento de que Jesus nascera
em Belém. Conheciam as escrituras, mas não aceitavam a Jesus que viera ao
mundo tornar a lei uma regra de vida para a nossa felicidade interior homem.
Nós também, às vezes estudamos as leis, somos conhecedores da história,
contudo, se não tivermos uma experiência pessoal com Jesus e um encontro com a
Sua Palavra, nunca iremos aceitá-Lo como nosso Caminho, Verdade e Vida. Como os
sacerdotes e os fariseus, nós também vemos apenas as aparências e julgamos segundo
o que o nosso raciocínio lógico nos conduz. Por amor a Deus, muitas vezes
ferimos os nossos irmãos e irmãs negando o mandamento maior que é o amor ao
próximo. Muitas vezes nos dividimos por causa de Jesus e nos apegamos às coisas
que não têm importância e por isso, nos atrapalhamos e prejudicamos a vivência da regra de vida que
é o amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Somos inflexíveis nos nossos
julgamentos e não deixamos que as outras pessoas se defendam e justifiquem as
suas ações. – Você conhece
a Lei de Deus? – Em que consiste a Lei e os mandamentos do Senhor? - O que você sabe sobre Jesus Cristo? Como Ele tem acontecido na sua vida?
- Você já teve um encontro pessoal com Ele?
Helena Serpa
Obrigado!!!
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