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terça-feira, 10 de março de 2015

Ó Deus, tende piedade deste pecador-Claretianos

14 DE MARÇO
Sábado, 14 de Março de 2015
Matilde

Oséias 6,1-6: Quero a misericórdia e não os sacrifícios
Salmo 50: Quero a misericórdia e não os sacrifícios
Lucas 18,9-14: Ó Deus, tende piedade deste pecador.

9 Jesus lhes disse ainda esta parábola a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros: 10 Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. 11 O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. 12 Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. 13 O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! 14 Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.

COMENTÁRIO


A atitude com a qual nos aproximamos de Deus diz muito do que habita em nosso coração. O evangelho de hoje apresenta duas pessoas com atitudes diferentes em sua relação com Deus, o que está vinculado à imagem que tem de si mesmos e a sua relação com a comunidade. Diante de Deus muitas vezes chegamos com orgulho, fazendo alarde de nossas capacidades e colocando-nos muito acima dos demais. Essa atitude responde a uma forma de ocultar as limitações humanas; mais ainda quando se considera que se é melhor ser humano pelo cumprimento da lei ou pelos ritos que praticamos. Crer nesse comportamento reflete um auto-engano que não permite o crescimento pessoal e muito menos o reconhecimento das outras pessoas como irmãos e irmãs. O verdadeiro arrependimento não necessita muitas palavras e muito menos a comparação com outras pessoas. É preciso reconhecer diante de si e diante de Deus que nossas limitações são grandes e que estamos dispostos a transformar-nos para estar mais próximos do projeto de Deus. No cotidiano muitas vezes fica mais fácil olhar os defeitos dos outros e torná-los públicos. Esse comportamento rompe por completo toda fraternidade e torna mais difícil a verdadeira reconciliação. Coloquemos nossas vidas nas mãos de Deus para que nos dê a humildade necessária a fim de reconhecer diante dele que estamos no caminho, mas que falta muito por aprender.

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