Sábado,
21 de Março de 2015
Filemon, Nicolau,
Clemencia
Jeremias 11,18-20:
Como manso cordeiro, foi levado ao matadouro
Salmo 7: Em ti,
Senhor, eu me refugio
João 7,40-53: Acaso o
messias virá da Galileia?
40
Ouvindo essas palavras, alguns daquela multidão diziam: Este é realmente o
profeta. 41 Outros diziam: Este é o Cristo. Mas outros protestavam: É acaso da
Galileia que há de vir o Cristo? 42 Não diz a Escritura: O Cristo há de vir da
família de Davi, e da aldeia de Belém, onde vivia Davi? 43 Houve por isso
divisão entre o povo por causa dele. 44 Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém
lhe lançou as mãos. 45 Voltaram os guardas para junto dos príncipes dos
sacerdotes e fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? 46 Os
guardas responderam: Jamais homem algum falou como este homem!... 47 Replicaram
os fariseus: Porventura também vós fostes seduzidos? 48 Há, acaso, alguém
dentre as autoridades ou fariseus que acreditou nele? 49 Este poviléu que não
conhece a lei é amaldiçoado!... 50 Replicou-lhes Nicodemos, um deles, o mesmo
que de noite o fora procurar: 51 Condena acaso a nossa lei algum homem, antes
de o ouvir e conhecer o que ele faz? 52 Responderam-lhe: Porventura és também
tu galileu? Informa-te bem e verás que da Galileia não saiu profeta. 53 E
voltaram, cada um para sua casa.
COMENTARIO
O
evangelho de hoje apresenta um Jesus que com suas ações e pregação gera
desconcerto ente os que o escutam, pois consideram que o Messias esperado não
pode vir da Galileia, e muito menos ser um humilde camponês que se atreva a
questionar as estruturas poderosas que dominam Jerusalém. Este evangelho nos
interpela a revisar a fundo para onde apontam nossas esperanças: que tipo de
messianismo estamos esperando. Seguimos pensando que serão as grandes
estruturas as que vão recolher nossas expectativas de vida e nos aproximarão ao
reino? Em nosso entorno certamente há profetas simples, líderes humildes que
anunciam um modelo de vida alternativo. É hora de olhar para nossa sociedade.
Coloquemos nas mãos de Deus as vidas dos animadores das comunidades cristãs; as
vidas dos catequistas e demais agentes de pastoral; as vidas dos líderes
sociais; as vidas de quem defende os direitos humanos, para que o Senhor as
acompanhe em suas tarefas e essas vidas sejam vistas por todos como testemunhos
dignos de serem imitados, apoiados e acompanhados.
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