19° DOMINGO COMUM
Dia 10 Agosto de 2014
Evangelho de MT 14,22-33
Quem abraça a fé, não caminha sozinho, não se deixa levar pelos ventos contrários!
Confiar em Jesus, é a nossa maior riqueza, Ele é o sinal por excelência do amor do Pai! Ligados a Ele, encontraremos meios capazes de transformar qualquer realidade contrária à vida.
Jesus nos chama a exercer um determinado serviço, a assumir livremente uma missão! Quem diz “sim” ao seu chamado, se compromete em gastar a vida para que outros tenham mais vida!
É importante descobrirmos qual é o nosso compromisso como Igreja na sociedade! A vocação nos direciona ao serviço, a sermos construtores de um reino de justiça e de paz, na família, na comunidade e na sociedade! Colocarmos a serviço da vida já é responder a nossa vocação, é posicionarmos contrários a qualquer atitude que provoque sinais de morte!
A certeza de que Jesus nunca se distancia de nós, nos encoraja na missão, nos tira das margens e nos faz avançar para águas mais profundas!
O evangelho que a liturgia deste domingo nos apresenta, nos coloca na barca de Jesus, enfrentando os mesmos desafios que os primeiros discípulos enfrentaram na trilha da fé!
O texto chama a nossa atenção para a essencialidade da fé! Sem uma fé firme, com raízes profundas, não tem como vivermos bem a nossa vocação, pois a vocação é o exercício da fé.
Assim como os discípulos tiveram dificuldades em atravessar para outra margem, nós também, temos dificuldades em atravessar o mares impetuosos da nossa vida para chegar ao outro!
A narrativa nos diz, que Jesus, depois da multiplicação dos pães, quando Ele passou para os discípulos a responsabilidade de alimentar uma multidão: “(Dai-lhes vós mesmos de comer”) ensinando-os a partilhar, manda-os entrar na barca e irem para outra margem, isto é, irem ao encontro de outros povos.
Podemos dizer, que Jesus já estava preparando os discípulos para caminharem sem a sua presença física! Até então, eles eram totalmente dependentes da presença física de Jesus, o que não poderia continuar, já que após a sua volta para o Pai, seria eles, os responsáveis em conduzir a sua barca.
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