Dia 25
Evangelho Mateus 23, 13-22
Podemos ver neste evangelho um pouco do ambiente tenso que as
primeiras comunidades cristãs passaram no início do cristianismo no seio do
judaísmo. Os Escribas e Fariseus eram os defensores ferrenhos do Judaísmo e da
Lei de Moisés e assim, assumiram uma postura de defesa contra os primeiros
seguidores de Jesus nas comunidades, eles não aceitavam a Jesus e a seu Reino e
tudo faziam para impedir que os outros o fizessem.
Neste evangelho percebe-se como Jesus está exaltado contra esse
tipo de pessoa, que quer ser o guia dos demais, a referência da moral e da
doutrina, criando leis e normas que priorizam coisas que não são tão
importantes e deixam de lado o que é essencial na Vida de Fé.
A reflexão engloba também as comunidades do primeiro século,
principalmente as que tinham em seu meio,Judeus conservadores e aí o conflito
era inevitável. O Evangelho não é um olhar para o passado mas sim para o
presente pois nele estamos todos nós como comunidade e como igreja e nos dias
de hoje sempre é perigoso a influência maléfica do farisaísmo nos irmãos e
irmãs que exercem algum trabalho, principalmente o de coordenação em alguma
pastoral, ou até mesmo entre os ministros ordenados.
Há sempre esse risco de nos desviarmos do essencial que é o amor
traduzido em serviço, essência do projeto da salvação realizado em Jesus, e que
buscamos viver em nossas comunidades. As vezes nos deparamos com muita
burocracia nos meios pastorais, por causa de normas e determinações que não
levam a lugar nenhum, servindo apenas para exaltar o ego de quem coordena.
Então, diante deste evangelho, busquemos aquilo que é essencial na
Vida de Fé, e que em nossos trabalhos comunitários, sejam eles quais forem, não
tropecemos em nosso próprio ego, mas como Jesus, nosso Mestre e Senhor, nos
disponham,os a servir sempre, levando e conduzindo os irmãos e irmãs á Jesus
Cristo, seu evangelho e seu Reino que é o essencial.
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