S. Rosa de Lima – Sábado 23/08/2014
1ª Leitura 2 Coríntios 10,17 – 11,2
Salmo148, 12 a 13 a
Evangelho Mateus 13, 44-46
Qual é a coisa mais importante de nossa vida? Qual o sentido da
nossa existência? Com o que valerá realmente a pena nos preocupar e termos como
prioridade absoluta? Haverá algo sobre essa terra, capaz de nos dar alegria,
certeza e esperança para sempre? Haverá algo ao nosso alcance que não seja
transitório? Cristianismo não é alienação mas ele responde exatamente quem
somos, de onde viemos e para onde vamos.
Quando não obtemos respostas claras para todas essas perguntas, a
vida nem vale a pena, seremos meros robôs mecânicos, sem alma, sem coração e
sem nenhuma perspectiva. Há muita gente
robotizada, engolida pela máquina de produção, dominada ainda pelo espírito
consumista, somos somente aquilo que produzimos e consumimos.
O primeiro personagem desse evangelho, andava despreocupadamente
pelo campo quando encontrou um tesouro enterrado no solo. Manteve-o escondido,
mas abriu mão de tudo o que tinha para poder possuir aquele tesouro que
tornara-se sua meta principal, deixando tudo mais em um segundo plano. O segundo
personagem estava a procura de algo que valesse a pena investir,algo que o
deixasse plenamente satisfeito, quando encontrou uma preciosidade: uma pérola
de inestimável valor. Tal como o
primeiro personagem, vendeu tudo o que tinha para comprar aquela pérola.
Os homens deste nosso tempo têm o cristianismo como uma opção a
mais, entre outras filosofias e modos de vida, não sabem e não querem priorizar
o reino,porque nunca estão dispostos a abrirem mão do que têm e do que são.
Alguns colocam os pés em duas canoas ao mesmo tempo, justamente porque não
sabem discernir, não sabem fazer escolhas e tomar decisões a favor do Reino
diante de certos acontecimentos ou situações em que é preciso dar testemunho de
Jesus Cristo.
“Ah, se eu fizer isso, o que os outros vão dizer?Se eu disser o que
penso, as pessoas podem não entender....É melhor ficar na minha e não dizer
nada, evitando encrenca, confronto e atritos com essas pessoas”. Encontramos o tal tesouro, achamos a tal pérola,
mas não queremos deixar ou abrir mão das outras coisas que temos ou que
fazemos. Atitude muito própria do homem da pós modernidade que sempre confunde
Tesouro e Pérola preciosa, com bugigangas e quinquilharias sem nenhum valor,
que o mundo nos oferece.
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