Quinta-feira, 14 de agosto de 2014
São Maximiliano Maria Kolbe, Presbítero e Mártir (Memória)
Outros Santos do Dia: Atanásia de Constantinopla (mãe de família), Demétrio da África
(mártir), Eusébio da Palestina (mártir), Eusébio de Roma (mártir), Marcelo de
Apamaea (bispo, mártir), Ursício da Nicomédia (mártir), Werenfrido de Arnheim
(monge)
Primeira leitura: Ezequiel 12, 1-12
Prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles.
Salmo responsorial: 77, 56-59.61-62
Das obras do Senhor não se esqueçam.
Evangelho: Mateus 18, 21-19,1
Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles.
Salmo responsorial: 77, 56-59.61-62
Das obras do Senhor não se esqueçam.
Evangelho: Mateus 18, 21-19,1
Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Lemos este texto evangélico num contexto de um mundo onde a violência
cresce e se multiplica ante a indiferença de muitos. Dizem que a violência é um
negócio. A violência está semeada na convivência humana, nas relações entre os
líderes das nações, nas leis injustas da economia mundial, no coração de todas
as pessoas.
Vivemos numa sociedade setenta vezes violenta, que teríamos que
contrastar com comunidades setenta vezes reconciliadas. Este ministério da
comunidade de Jesus é uma profecia muito estranha, porém urgentíssima. Cain
anda solto e sua descendência também. Perdoar sete vezes, significa perdoar
sempre.
Porém, perdoar setenta vezes é perdoar como Deus perdoa. Deus nos
perdoa muito mais do que nós perdoamos, assim como vemos na parábola do rei e
seu servo.
Perdoar não é um gesto de fraqueza ou de neutralidade para fechar os
olhos diante dos horrores do nosso mundo. É uma decisão que vem das bem
aventuranças. É uma forma transformadora da não-violência. É ter forme e sede
de justiça. É ser pacificador, crer e amar mesmo que pareça ser contra toda
esperança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário