15 de agosto - Sexta - Evangelho - Mt 19,3-12
Bom dia!
Qual é a importância do sacramento do matrimônio para nós
católicos? Qual é o grau de seriedade que temos por ele? Meus irmãos! Talvez o
fato, que ao longo dos anos, o casamento não tenha sido valorizado, seja culpa
nossa.
Vemos artistas de TV (modelos de nossa juventude) casando e
descasando inúmeras vezes; vemos ainda pessoas empurrando seus filhos para fora
de casa; vemos ainda pessoas “escolhendo” maridos e esposas pelo poder
aquisitivo, (…); em contra partida também vemos casais se unindo e juntos
construindo ou reconstruindo seus sonhos.
Quando casamos, fazemos ou tomamos uma decisão madura: “Sim! É essa
pessoa que escolhi e com ela quero construir uma história”! No entanto muitos
casais não abraçam a idéia que agora sua família se reduziu a uma pessoa. Não
tenho mais mãe e nem pai, tenho agora uma esposa ou um marido. É a ele (a) que
tenho que focar meu pensamento, até que um dia essa família volte aos poucos a
crescer com a vinda dos filhos. “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe
para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.”
Quantos casais sucumbem pelo fato de sua família começar com mais
gente que o esperado? Não estou dizendo ou falando dos filhos que por ventura
às vezes são concebidos, mas sim do não abandono de suas casas. Maridos que
insistem em comparar sua esposa com sua mãe, cunhados de ambos os lados, que
sugerem como o casal deve se comportar e sem querer acabam causando intrigas;
esposas (os) que não desapegam de suas casas fazendo com que essa família
almoce e jante na casa dos sogros (…).
Como católicos temos que fazer o possível para não estragar esse
sacramento. Mas como? Dando importância a essa instituição sagrada e frágil que
é a família.
“(…) porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou
ali com eles”. (Mateus 18, 20).
“Estragar” ou desvalorizar a instituição família é talvez não
reconhecer sua importância para nossa fé cristã. Uma instituição sagrada e
também Frágil.
Certo dia em reunião do nosso grupo de discernimento, quando
pedíamos a Deus a direção para o trabalho com as famílias, uma de nossas irmãs
via um pé de pimenta. Talvez nossas crendices do passado pudessem lembrar-nos
do famoso olho-gordo, mas a botânica e a biofísica comprovam que essa planta
sofre muito com a influência externa. Sendo assim, casais e futuros casais!
Coloquemos Deus em nossas relações diárias. Não nos escondamos Dele; não
corramos de sua presença; não vivamos a procura da eterna adolescência;
cresçamos juntos, conquistemos juntos, eduquemos juntos, (…)
Quem esta namorando ou procurando, apresente também seu Pai do céu
a seu (sua) namorado (a). Não o apresente como aquele da propaganda da
MASTERCARD (um urso), mas como alguém que tomará conta de nossas vidas. Se
preocupe em mostrar aquilo que Deus te deu e te faz alguém diferente e não uma
tatuagem tribal erótica, um piercing no umbigo, músculos (…); pois se é só isso
que sou, não posso reclamar se ele (a) achar uma peça melhor que a sua! Homem
que “presta” ta difícil concordo, mas é só fechar os olhos, que consigo ouvir o
coração dos que são puros e verdadeiros.
Mãe Maria, leva nossos pedidos a Jesus, por nossas famílias.
Esse texto foi escrito ano passado… O que mudou?
Um imenso abraço fraterno.
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