Bom dia!
Vamos buscar o que a CNBB orienta sobre essa passagem:
“(…) A descrença pode ter conseqüências terríveis como nos revela o
Evangelho de hoje. As pessoas que acreditaram em Jesus procuraram seguir seus
ensinamentos e viver uma nova forma de relacionamento com Deus, de modo que a
sua fé gerava a vida em abundância. Os que não aceitavam as palavras de Jesus
não só se privavam desta vida como também procuravam tirar a vida de Jesus. Mas
o nosso Deus é o Deus da vida…”.
As festividades da “festa das barracas” orientavam para que todos os
homens se dirigissem para Jerusalém, pois nela o povo celebrava a lembrança do
tempo em que seus antepassados caminharam pelo deserto e Deus os provinha de
tudo que precisavam. Jesus seguia a tradição quando se dirigiu para a cidade
santa.
Talvez em virtude das festividades não tenham prendido Jesus, portanto
não era sua hora, mas nem por isso o pensamento em calá-lo deixava de estar
presente. “(…) Não é este o homem que estão querendo matar? Vejam! Ele está
falando em público, e ninguém diz nada contra ele”!
Encanta-me em Jesus esse espírito destemido, qualidade ou carisma que
todos nós cristãos deveríamos ter. Não estou aqui dizendo que devemos para o
enfrentamento sem medir conseqüências, mas deveríamos ser mais corajosos ao
enfrentar as dificuldades mesmo as mais eminentes.
O cristão nesse mundo e tempo que vivemos ainda esta fadado a ser
perseguido apenas pelo fato de ter fé ou ficar de pé. Reflitamos a primeira
leitura de hoje:
“(…) Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai
acontecer com ele. Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o
livrará das mãos dos seus inimigos. VAMOS PÔ-LO À PROVA COM OFENSAS E TORTURAS,
PARA VER A SUA SERENIDADE E PROVAR A SUA PACIÊNCIA“. (Sabedoria 2, 17-19)
Quem sente que suas forças se esvaem deve se agarrar na providencia do
Deus que sempre caminhou com seu povo pelo deserto e talvez nessa confusão que
eu esteja vivendo seja um momento propicio para enxergar que por ignorância ou
imaturidade que estamos como aquele povo, andando em círculos.
A lembrança da festa das barracas nos faz pensar o quanto à privação de
um luxo ou de uma vontade pode nos fazer cair na real sobre a vida que levamos.
Quantos cristãos se perdem nos pedidos, mas nada se empenham em mudar um gesto
ou comportamento e mesmo assim Deus ainda caminha com eles; quantos de nós já
encontramos na dificuldade, na privação, na simplicidade o verdadeiro motivo de
se viver e de se reconhecer que a vida não é só aquilo que quero ou desejo?
Precisamos ser mais simples por algum momento para lembrar o quanto Deus
é bondoso e que mesmo com tantos equívocos, nunca nos abandonou.
Ver o destemor de Jesus em meio aqueles que o queriam matá-lo precisa
despertar em nós a coragem de ver nossos problemas como ínfimos. Marcos Volcam
certa vez disse em um dos seus comentários: “(…) Devemos perseverar!
Lembremo-nos que “Deus, por meio de seu poder que age em nós, pode realizar
muito mais do que pedimos ou imaginamos” (Cf. Ef 3,20), apesar das muitas lutas
e tribulações que possamos ter pela frente, nesta jornada de implantar a
Cultura de Pentecostes”.
Coragem e simplicidade! Volta seu olhar pra Deus e nunca desista!
Um imenso abraço fraterno
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