22 de Março
Os judeus enfurecidos com Jesus pegaram
pedras para apedrejá-lo, não pelos seus milagres, mas por que consideravam uma
blasfêmia, Jesus afirmar que era Deus. A maioria das pessoas acreditava que
Jesus era Deus. Porém muita gente o seguia por pura curiosidade, por causa dos
milagres, para ficar curados, ou porque ficaram curados, e ainda para ouvir
suas palavras de vida eterna. Mais os judeus, especialmente os
fariseus e doutores da Lei, embora lá no fundo percebessem que Jesus era
especial, o que os incomodava mesmo era a concorrência. Até então, eles eram os
manda-chuva, e não tinha para ninguém. Eles faziam as leis e ainda puniam a
quem não a seguisse. Apresentavam-se como os puros, os santos, os poderosos. Aí
chega um Galileu fazendo milagres, descumprindo o repouso do sábado de
propósito, criticando a elite dominante, fariseus e doutores principalmente, e
ainda por cima se apresentando como Deus.
Prezados
irmãos. No mundo de hoje existem muitos que não acreditam em Jesus, em Deus e
nos seus mistérios de fé. Há muitos que duvidam dos poderes dados aos
sacerdotes pelo próprio Jesus. Muitos que ignoram a Igreja e seguem o seu
caminho que às vezes parece uma rota de sangue. Muitos
que agem assim, não têm culpa porque, ou já nasceram num ambiente
que os propiciaram a isso, ou foram levados a essa vida pela convivência social
local, ou, o pior, pela falta de um trabalho de evangelização eficiente que atingisse
um maior número de pessoas, e que o levassem a conhecer Jesus e seu Plano de
amor.
Porque,
na verdade, o número de pessoas realmente más, é bem menor do que nos parece.
Repare em uma sala de aula, que é um corte transversal da sociedade. O que
acontece? Os alunos problemáticos são poucos. Em outras palavras, o número dos
bagunceiros, salvo exceções, é bem menor que o número dos alunos normais e
excelentes. Acontece que pelo barulho que a minoria desajustada faz, nos dá a
impressão que a maioria ou mesmo toda aquela classe é terrível!
Na
sociedade é a mesma coisa. Os bons e os normais são maioria. Muito embora, pelo
barulho que a minoria faz, temos a impressão de que todos são maus.
E
qual a solução para essa dura realidade? Amofinar-nos, nos
amedrontar, nos encolher e apenas rezar pela conversão dos pecadores e mais
nada? Não. Não somente rezar. Mais nos engajar com coragem e confiança em um
projeto de evangelização de âmbito mundial de preferência, usando os recursos
da tecnologia, como é o caso da internet, ou nos apresentando à nossa Igreja
para nos preparar e nos integrar-nos ao trabalho de catequese local. Se mais
gente fizer isso, com certeza esse mundo mudará. Agora se nos acovardarmos e se
nos recolhermos em nossos aposentos com medo de ir a luta, o mundo tende a
piorar. E aí? Vamos começar? O difícil é só o primeiro passo. O resto, o
Espírito de Deus fará. Pode crer.
Sal.
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