06 DE ABRIL
O
que ocorreu com Maria Madalena para ser a primeira em reconhecer o Senhor
ressuscitou? O quarto evangelho nos apresenta Maria Madalena como a agraciada
com a primeira aparição de Jesus.
Há pessoas que se lamentam de que nos falte um relato da “primeira aparição” que seria obviamente a de Jesus à sua mãe Maria. Tão pouco é falado de uma aparição particular de Jesus ao discípulo amado - que havia acolhido Maria como mãe espiritual e presença essencial em sua vida -. Do discípulo amado é dito que chegou antes de Pedro ao sepulcro e “viu e creu”. Há no evangelho deste dia uma série de referências ao “ver e crer”. Porém, Jesus ressuscitado disse a Tomé:“Bem-aventurados os que sem ver creram”. Necessitava a mãe de Jesus uma aparição - ver -, quando nela a fé nunca cessou, porque sempre creu? "Bem-aventurada minha mãe, porque sem ver, creu”. Jesus nunca desapareceu de sua vida. Em seu coração morreu e ressuscitou. O Abbá não ia excluí-la neste acontecimento paterno-materno em que Jesus recupera sua vida para sempre.
Maria Madalena havia se aproximado à cruz de Jesus, junto com Maria, Maria de Cleófas e o Discípulo Amado. Ela o procura ao amanhecer do primeiro dia da semana e, ao constatar a ausência e desaparecimento do corpo corre para dizê-lo aos discípulos. Isto origina uma busca. A ela Jesus reserva a primeira aparição, mesmo "antes de subir ao Pai". Ela encontra-se com Jesus que está “desaparecendo” e antes quer transmitir uma mensagem. Maria é agraciada com a chamada, a primeira vocação pascal. E quando ela quer abraçar ao seu Senhor, este a impede e lhe encomenda uma fantástica missão: que anuncie aos discípulos que Jesus vive e está completando sua volta ao Pai, a Deus. Acrescenta também algo decisivo: o Abbá de Jesus e o Abbá de todos. E a partir deste momento se estabelece uma comunidade cristã como “a comunidade dos irmãos e irmãs de Jesus”.
Deste relato tão belo poderíamos deduzir algumas conseqüências praticas:
Há pessoas que se lamentam de que nos falte um relato da “primeira aparição” que seria obviamente a de Jesus à sua mãe Maria. Tão pouco é falado de uma aparição particular de Jesus ao discípulo amado - que havia acolhido Maria como mãe espiritual e presença essencial em sua vida -. Do discípulo amado é dito que chegou antes de Pedro ao sepulcro e “viu e creu”. Há no evangelho deste dia uma série de referências ao “ver e crer”. Porém, Jesus ressuscitado disse a Tomé:“Bem-aventurados os que sem ver creram”. Necessitava a mãe de Jesus uma aparição - ver -, quando nela a fé nunca cessou, porque sempre creu? "Bem-aventurada minha mãe, porque sem ver, creu”. Jesus nunca desapareceu de sua vida. Em seu coração morreu e ressuscitou. O Abbá não ia excluí-la neste acontecimento paterno-materno em que Jesus recupera sua vida para sempre.
Maria Madalena havia se aproximado à cruz de Jesus, junto com Maria, Maria de Cleófas e o Discípulo Amado. Ela o procura ao amanhecer do primeiro dia da semana e, ao constatar a ausência e desaparecimento do corpo corre para dizê-lo aos discípulos. Isto origina uma busca. A ela Jesus reserva a primeira aparição, mesmo "antes de subir ao Pai". Ela encontra-se com Jesus que está “desaparecendo” e antes quer transmitir uma mensagem. Maria é agraciada com a chamada, a primeira vocação pascal. E quando ela quer abraçar ao seu Senhor, este a impede e lhe encomenda uma fantástica missão: que anuncie aos discípulos que Jesus vive e está completando sua volta ao Pai, a Deus. Acrescenta também algo decisivo: o Abbá de Jesus e o Abbá de todos. E a partir deste momento se estabelece uma comunidade cristã como “a comunidade dos irmãos e irmãs de Jesus”.
Deste relato tão belo poderíamos deduzir algumas conseqüências praticas:
As
aparições de Jesus têm lugar ali onde a fé cambaleia. Jesus aparece para
confirmar, para chamar de novo, para enviar. Quando nossa fé cambaleia,
também nos necessitamos de uma “aparição
pascal”. Não podemos exigi-la, porém podemos esperá-la.
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Jesus
aparece a quem mais apaixonadamente o busca: não aos indiferentes, não aos
curiosos, nem aos que tudo sabem e o dão como suposição. O aparecimento é o
presente concedido à ardente espera, para quem não acreditava que "tudo
aquilo que aconteceu com Jesus do Nazaré" seja uma mentira. Esta é a
dimensão trágica da fé.
José Cristo Rey Garcia Paredes
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