Dentro de cada um de nós existe um publicano e um fariseu
O “EU” publicano é humilde e reza direto, a toda hora, pois tem o hábito de
falar com Deus a todo instante com humildade. Reza ao levantar, oferece o
seu dia, pede proteção para si e pela família, entre outras coisas. Ao
deitar, pede humildemente perdão por todas as suas faltas cometidas
durante o dia que passou, ele agradece o seu dia, tudo que aconteceu de
bom e inclusive as coisas adversas que ocorreram, pois sabe que nelas
todas sempre está a mão de Deus. Reza na igreja, e quase em todo lugar. O
eu publicano é aquele que levanta disposto aos domingos, e acorda toda a
família para ir à missa. Ele ou ela, publicanos que são, humildes de coração
contritos, dão bons exemplos sempre que possível, dão esmola e fazem
sempre caridade.
O publicano ideal, é aquele que participa de alguma pastoral de sua paróquia,
sempre preocupado em levar O Evangelho de Jesus Cristo aos irmãos distantes.
Pois ele sabe que se existem católicos mudando de religião, a causa principal é
a falta de catequese. Catequese que deve começar em casa pelo exemplo dos pais.
O “EU” fariseu: em alguns momentos do nosso dia, nos apresentamos, ou nos
comportamos como fariseus. Olhamos para os demais, para aqueles que estão
vivendo uma vida errada, de pecados, por exemplo, e pensamos. Eu vos
agradeço Ó Pai porque eu não sou como ele! Obrigado porque eu dou
esmola, rezo, participo da missa, da Eucaristia, e tudo mais que eu sou e faço,
eu vos agradeço por isso. Constantemente temos a mania de nos
comparar com as pessoas que nos cercam. Todos nós fazemos isso, o rico, o
pobre, o jovem, a criança, o católico, o protestante, todos. Faz parte da
psicologia pessoal de cada um, da nossa tendência ao progresso pessoal. Olhamos
para o outro da nossa idade, e procuramos nele, as nossas qualidades. Se não as
encontramos, achamos que aquela pessoa não é válida, não serve para ser nossa
ou nosso amigo, e assim por diante, e tem uns pensam: esse não é do meu nível!
Concluindo: Precisamos cultivar o publicano existente em nosso interior,
alimentando sempre as nossas boas atitudes e qualidades. Ao mesmo tempo que
temos de combater o fariseu que habita em nós, e que desfigura a nossa
espiritualidade diante dos demais, principalmente quando estamos distante da
área santa, da área da paróquia, distante do perímetro da Igreja. E satanás
sabe dessa nossa fraqueza, e se aproveita dela para nos afastar de Deus.
Portanto, todo cuidado é pouco.
Eu vos agradeço, Ó Pai por ter me lembrado desses dois personagens
existentes em mim! Muito obrigado. Dai-me forças para combater o fariseu, e
coragem e dedicação para cultivar e reforçar as qualidades do publicano que
existe dentro de mim. Para que assim eu possa fazer o mesmo com os meus
irmãos. Elogiar e ressaltar os publicanos e tentar corrigir fraternalmente os
fariseus. Primeiro em mim, depois neles. Obrigado.
Sal.
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