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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A batalha entre nós e nós mesmos-Helena Serpa



29/01/2017 - IV Domingo do tempo comum - 1ª leitura – Sofonias 2, 3; 3,12-13 –“fomos feitos para viver a santidade desde já”
A Palavra nos fala que somente um resto, compreenderá o significado do chamado que Deus nos faz. Nem todos conseguem essa proeza, mas quem busca a humildade encontra refúgio no Senhor para os dias maus. Sentir-se necessitado (a), carente e dependente de Deus nos faz viver em sintonia com Ele. Na maioria das vezes, nos tornamos pretensiosos, soberbos e cheios de “sabedoria humana” e por isso, não conseguimos ver a Deus nem receber suas bênçãos. Quando, porém, nos conscientizamos da nossa incapacidade e conseguimos nos entregar ao Senhor, vemos enfim brilhar em nós a estrela da esperança, pois justo é o Senhor nos seus desígnios e nos seus mandamentos. Precisamos nos fazer incluir nesse povo humilde e pobre que ficará, porque somos Sua criação e fomos feitos para viver a santidade desde já. Ser santo (a) é, pois, ser separado (a) e consagrado (a).  O Senhor hoje nos convoca a deixar cair por terra toda a nossa pretensão e, simplesmente, nos deixar ser conduzidos pelos Seus preceitos.   – Será que você faz parte do povo pobre que conhece a justiça de Deus? – Você confia na sua própria sabedoria ou tem se deixado conduzir pelo Senhor?
Salmo 145 – “Felizes os pobres em espírito porque deles é o reino dos céus!”
 Todos nós que nos sentimos necessitados e dependentes do Senhor somos testemunhas da Sua justiça e da sua proteção. Quando nós conseguimos reconhecer a nossa limitação, a nossa carência e indigência, a misericórdia do Senhor se manifesta vivamente no nosso coração. Aí  então,  nós experimentamos toda a verdade que o salmista proclama. Somos nós, os oprimidos, os famintos, os cativos, os cegos, a viúva e o órfão, portanto somos felizes.
2ª. leitura – 1 Coríntios 1, 26-31  “para confundir os sábios e os fortes”
Somente entende o chamado de Deus o homem e a mulher que não se consideram sábios, fortes e importantes à moda do mundo. Por isso, São Paulo chama a atenção de todos nós que dizemos ser seguidores de Jesus Cristo, isto é, batizados em Seu Nome para que sejamos verdadeiros filhos de Deus Pai. Ele escolheu o que o mundo considera estúpido, fraco, sem importância e desprezado para confundir os “sábios”, os “fortes”  e os “importantes”. Assim sendo, tudo o que o mundo valoriza e considera inteligente, contradiz o pensamento de Deus. Jesus Cristo é, para nós, a sabedoria, justiça, santificação e libertação que vêm de Deus, por isso, a nossa única glória é a de sermos herdeiros da Sua promessa de salvação. O Senhor, portanto, é a nossa glória e a nossa sabedoria. “Quem se gloria, glorie-se no Senhor”, diz São Paulo.  Seguindo o Seus passos nós vivemos, respiramos e caminhamos para a santidade. – Você se considera uma pessoa muito sábia e inteligente para as coisas do mundo? – Você é muito entendido (a) nas coisas de Deus? – A quem você tem dado glória pelos sucessos que você tem alcançado? – Qual é o conceito que você faz de si mesmo (a)?

Evangelho – Mateus 5, 1-12 -   “a batalha entre nós e nós mesmos
O conceito de felicidade que o mundo prega é completamente diferente da felicidade que Deus planejou para a nossa vida. Por essa razão, os nossos planos humanos atrapalham a vivência das bem-aventuranças e nos impedem de ser feliz, como Jesus nos ensinou. O possuir, o prazer e o poder são desejos que nos aprisionam. Os nossos objetivos dão a direção para a nossa vivência. Se tivermos em mente que queremos ser ricos e poderosos, lógicos que a nossa vida será pautada nisso. Assim sendo, estaremos perseguindo um ideal e não a felicidade.

Ser pobre, aflito, manso, faminto, misericordioso, puro de coração, promotor da paz, perseguido, insultado, na concepção humana é, na realidade, uma infelicidade. Porém, se nos aprofundarmos na sabedoria de Deus, o Espírito nos convencerá de que tudo isso é inerente à nossa condição humana.  Quando nós nos reconhecemos completamente dependentes da misericórdia do nosso Pai, todas essas dificuldades transformam-se em ocasiões para que experimentemos o Seu Amor infinito, e aí então, seremos realmente felizes. A nossa felicidade aqui na terra está condicionada à nossa experiência pessoal com o Amor de Deus. Ela foi conquistada por Jesus, porém, para que nos apossemos dela, precisamos também enfrentar uma grande batalha entre nós e nós mesmos. Não é passe de mágica. É uma caminhada íngreme e que exige perseverança. Consequentemente, todas as ocasiões em que formos mais provados serão justamente os momentos em que mais teremos a amostra da  ação de Deus na nossa vida e sentiremos Sua graça se manifestar.   - Você já experimentou alguma vez a felicidade nessa perspectiva? – Para você o que significa ser feliz? – Você já foi perseguido (a) por causa do reino de Deus?  - Você já sentiu a graça de  Deus se manifestando dentro do Seu coração?

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