21 de Setembro de 2016-Ano C
Evangelho
- Mt 9,9-13
Em nossa catequese dizemos com muita eloquência,
às vezes, que Deus é amor, que Deus nos perdoa, que Deus não faz distinção de
ninguém, e assim por diante. Porém, ao
sair dali, na nossa vida “real”, agimos diferente. Olhamos com desconfiança a
um novo leigo que se apresenta para se integrar na comunidade. Ou, como é de
costume ouvirmos nas rodinhas paroquiais, alguém dizer que fulano não deveria
estar naquela pastoral, pois afinal ele participou daquelas tão mal faladas
coisas...
Esquecemos que quem envia os leigos para se
integrarem nas comunidades, á o próprio Jesus. Aquele que disse: Eu não vim chamar os justos.
É Ele quem escolhe cada um de nós, mesmo sabendo
dos nossos defeitos, dos nossos pecados, como o fez ao escolher os
discípulos. Portanto, não cabe a nenhum
paroquiano, o direito de julgar, de escolher, quem deve ou não deve assumir a
frente de uma pastoral. Mesmo porque, lá no fundo, pode estar rolando um pouco
ou muito ciúmes, um pouco ou muita inveja pelas qualidades do outro ou da
outra.
Muitas vezes promovemos, ou defendemos a
introdução de um leigo, de uma leiga em certa pastoral, por motivos
pessoais. Tendo em vista, que podemos
estar puxando as brasas para a nossa sardinha.
Isto é parecido com o que acontece com a nossa
caridade. Ou seja, a caridade pode ter dois objetivos:
1-Eu faço uma caridade com o intuito de ser bem
visto, com o objetivo de obter prestígio, de conseguir votos da comunidade para
a minha campanha eleitoral, com a intenção de que percebam que eu sou uma
pessoa boa, e assim por diante;
2-Ou posso fazer uma caridade, por ter pena do
pobre, por me lembrar do que disse Jesus (“...quem dá um na Terra receberá 100
no Céu, quando deres uma esmola a um mendigo é a mim que deste”).
E esta é a caridade certa, é aquela caridade que
aumentará o meu tesouro no céu, é aquela caridade que apagará os meus pecados
leves.
Prezados leitores e leitoras. Jesus disse que
precisamos fazer a vontade do Pai, e não a nossa vontade. As nossas intensões
tanto ao fazer uma caridade, como no meio da comunidade, não devem ser apenas
para visar os nossos interesses pessoais, e familiares, mas sim, intensos de
servir a Deus.
Se formos
agradáveis aos que nos são simpáticos, não teremos nenhuma recompensa. Os maus
também fazem isso. São palavras
de Jesus. Lembra? Do mesmo modo, se você
facilitar as coisas para os leigos que lhes são simpáticos, e dificultar para
aqueles e aquelas os quais você não se agrada, pode está certo de que não está
fazendo a vontade do Pai, mesmo que suas desculpas seja a de evitar
infiltrações indesejáveis a sua comunidade paroquial.
Porque Jesus não veio ao mundo para chamar os
justos, mas sim os pecadores como você e eu.
Tenha um bom dia. José Salviano
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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