30/09/2016
Havia, certa vez, um homem rico da cidade, que era amigo de um
sitiante pobre. As duas famílias tinham um filho adolescente, quase da mesma
idade. Um dia, o homem rico disse para o seu filho: “Eu combinei com o fulano,
sitiante, de você, nas férias, passar dez dias lá na casa dele. Para você ver
como é difícil a vida na roça e assim valorizar mais o que você tem aqui em
casa”. Nas férias o menino foi. Passados os dez dias, ele voltou para a cidade,
e o pai perguntou: “Então, você viu a diferença?” O filho disse: “Vi, pai. E
que diferença! A casa lá é pequena, por isso vivem todos juntos; aqui vivemos
isolados uns dos outros. O Edson me deu a cama dele, e foi dormir no chão! Lá,
eles desligam a televisão à noite e ficam batendo papo; aqui nós não fazemos
isso. Lá eles tomam refeição juntos e rezam antes, reunidos em torno da mesa;
aqui isso não acontece. Lá, todos são alegres e amigos, aqui existe muita
discussão e mau humor. O mais bonito é que lá, à noite, a família se reúne e
reza o terço; aqui isso não acontece”. O pai ficou envergonhado, pois o
resultado foi o contrário do que ele esperava! Não é o que temos que vale, mas
o que somos.
Hoje em dia não são mais as cidades que negam a presença dos missionários,
pois sabem que precisam deles para atender os abandonados, os marginalizados na
rua que não são atendidos. Porém, quem nega a presença dos missionários são,
“muitas vezes”, algumas famílias, já que não querem ser acomodadas e acham,
pelo próprio comodismo, que não precisam de Deus e de se converter.
A conversão gera confronto interno, levando à pessoa a buscar
mudanças. Se tudo está bom, tenho meu salário, meu carro, minha casa, minha TV
e computador, porque vou mudar? Há aqueles que têm tudo isso e até mais, só que
não se entregam totalmente a esses objetos, buscam entender a realidade
daqueles que não têm nada. Quantos advogados, médicos, psicólogos, professores,
artistas, produtores de filmes, e muitos outros que dedicam parte de suas vidas
comprometidos com a realidade humana? Deus é tão bom e, por isso, dá muitas
oportunidades para rasgarmos nosso coração e aceitar uma mudança positiva, que
faz o bem para a gente mesmo, para o irmão, enfim alegrando nosso criador. Que
Jesus e Maria nos ajude em nossa missão. Amém!
Neste mês da Bíblia, na minha comunidade, para acolher a Santa Palavra, antes das leitura cantamos esse hino que é muito significativo "É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa, tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal/ tenho medo de me esconder, de fingir que não escutei, tenho medo do Cristo que passa, oferece uma graça e eu digo que não, tenho medo de virar as costas, fingir que a coisa não é comigo, enfim, ser indiferente as manifestações de Deus em nossa vida...
ResponderExcluirEu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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