Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2015
Isaías 48,17-19: Se tivesses acolhido minhas
ordens
Salmo 1: Feliz o que confia no Senhor
Mateus 11,16-19: Não escutam nem a João nem o
Filho do Homem.
16A quem hei de comparar esta geração? É
semelhante a meninos sentados nas praças que gritam aos seus companheiros:17Tocamos
a flauta e não dançais, cantamos uma lamentação e não chorais.18João veio; ele
não bebia e não comia, e disseram: Ele está possesso de um demônio.19O Filho do
Homem vem, come e bebe e dizem: É um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e
dos devassos. Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos.
Comentário
O
profetismo em Israel havia sido uma demonstração de consciência crítica diante
dos abusos, não somente dos impérios de plantão, mas também da monarquia e do
sistema de governo israelita em geral, incluído o sistema religioso. Jesus
queria despertar este profetismo, ativando a consciência crítica do seu povo.
Esta era a única forma de gerar nele uma mudança libertadora. A resposta até
esse momento não somente havia sido negativa, como também agressiva e
ameaçadora. A voz profética de João Batista havia sido calada com seu
assassinato e havia muita probabilidade de silenciar Jesus, ameaçando-o de
morte.
Jesus faz alusão a este
fato, tomando como base o brinquedo das crianças que se alternavam em dois
grupos, cantando canções de dor ou de alegria para que o grupo contrário
chorasse ou risse. João Batista havia sido um modelo de profeta cuja figura
convocava à penitência. Jesus era diferente: convocava à alegria, à felicidade
plena. Nenhum dos dois foram objeto de consideração. Que queriam os chefes?
Eles eram os encarregados de qualificar ou desqualificar a quem quisessem
perante o povo. Por isso mesmo, eles eram, em grande parte, os responsáveis
pelo povo que andava desorientado. Seus interesses impediam que o povo se
comunicasse. O ensinamento deste dia é que deixemos de ser críticos fáceis e
sejamos críticos da realidade, estando atentos aos sinais dos tempos. Eles eram
os encarregados de qualificar ou desqualificar diante do povo a quem queriam.
Por isso mesmo, eles eram, em grande parte, os responsáveis pela desorientação
do povo. Seus interesses impediam que o povo de se encaminhar para outro lado.
O ensinamento deste dia é que deixemos de ser críticos e sejamos cooperadores
da realidade, atentos aos sinais dos tempos.
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