Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2015
Isaías 45,6-8.18.21-25: Que brote a salvação
Salmo 84: Mostra-nos, Senhor, a tua
misericórdia e dá-nos tua salvação
Lucas 7,19-23: Ide e dizei a João sobre o que
vistes e ouvistes.
E João chamou dois dos seus discípulos e
enviou-os a Jesus, perguntando: És tu o que há de vir ou devemos esperar por
outro?20Chegando estes homens a ele, disseram: João Batista enviou-nos a ti,
perguntando: És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro?21Ora, naquele
momento Jesus havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de
espíritos malignos, e dado a vista a muitos cegos.22Respondeu-lhes ele: Ide
anunciar a João o que tendes visto e ouvido: os cegos veem, os coxos andam, os
leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é
anunciado o Evangelho;23e bem-aventurado é aquele para quem eu não for ocasião
de queda!
Comentário
João ouviu
dizer a respeito da obra profética de Jesus na Galileia e envia mensageiros
para perguntar se ele é o Messias, o esperado. O Messias esperado pelos
discípulos de João era mais que tudo um rei nacionalista que iria libertar o
povo de Israel do poder dos romanos; um Messias guerreiro que viria vingar todo
sofrimento que se havida desencadeado sobre o povo. Porém, Jesus dá sinais
contrários destas pretensões: não é um rei de guerras e vinganças, mas de
misericórdia e de amor. Jesus, com suas ações, dá testemunho de que realmente é
o Messias. Para isto os faz ver e ouvir. Na sequência os envia a dar testemunho
do que viram e ouviram. Vale muito mais a experiência pessoal com Jesus quando
se pretende transmitir a outros, neste caso a João.
O anúncio do reino é
baseado no testemunho, passa pela reparação das injustiças, das enfermidades,
do ataque frontal ao pecado e a tudo aquilo que gera desigualdade entre os
homens. Jesus é o Messias e faz uma opção concreta: os necessitados são os
primeiros destinatários da Boa Notícia. Para nós, qual é nossa experiência
pessoal própria em relação a Jesus? Realmente estamos optando pelos
necessitados? E com que ações concretas estamos dando testemunho do que vemos e
ouvimos a cada dia de Jesus?
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