Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2015
Números 24,2-7.15-17a: Avança a constelação de
Jacó
Salmo 24: Mostra-nos, Senhor, os teus caminhos
Mateus 21,23-27: Eu tampouco lhes digo com que
autoridade faço isto.
Dirigiu-se Jesus ao templo. E, enquanto
ensinava, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se e
perguntaram-lhe: Com que direito fazes isso? Quem te deu esta autoridade?24Respondeu-lhes
Jesus: Eu vos proporei também uma questão. Se responderdes, eu vos direi com
que direito o faço. 25Donde procedia o batismo de João: do céu ou dos homens?
Ora, eles raciocinavam entre si: Se respondermos: Do céu, ele nos dirá: Por que
não crestes nele?26E se dissermos: Dos homens, é de temer-se a multidão, porque
todo o mundo considera João como profeta. 27Responderam a Jesus: Não sabemos.
Pois eu tampouco vos digo, retorquiu Jesus, com que direito faço estas coisas.
Comentário
Os líderes
religiosos que tinham autoridade diante do povo interrogam Jesus, pois tinham a
seu cargo o controle dos assuntos do Templo. Desafiaram Jesus para que dissesse
ao povo de onde lhe vinha tal autoridade. Eles reconheciam a grande influência
que o Mestre tinha junto ao povo e, sem dúvida, queriam convencer o povo de que
Jesus agia sem autoridade alguma e como sempre, lhe faziam perguntas coma
esperança de que pudessem acusá-lo de blasfemo. Jesus não responde diretamente
à pergunta, porém, lança outra, que eles não estão prontos nem dispostos a
responder. Sem dúvida, as autoridades judaicas buscaram sua própria
conveniência. Jesus propôs um dilema e, qualquer resposta que dessem, não os
deixaria satisfeitos: “Se dissermos que é do céu, vai querer saber o motivo da
nossa descrença”. Por isso não podiam aceitar que João fosse enviado por Deus,
sem admitir o que João dizia a respeito de Jesus. Não temeram a Deus, mas
somente o povo. A única coisa importante para eles era sua própria
conveniência. Tinham que defender a todo custo sua posição como líderes do
povo. E nós, o que defendemos?
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