11- Sexta - Evangelho
- Mt 11,16-19
Bom
dia!
Esse
evangelho me lembra uma comparação interessante e que cai bem para esse
momento:
“(…)
Você compra uma casa nova e lhe perguntam como ela é. Você responde que tem
seis (6) quartos, sendo três (3) suítes, duas cozinhas, duas salas, área
reservada para lazer, com churrasqueira, (…). Creia, vai ter sempre um que vai
dizer que você é SOBERBO. Você então aprende com a correção e ao ser perguntado
novamente diz que é uma casa boa e de bom padrão e convidá-os para conhecê-la.
Ao chegar lá e dar de cara com todos aqueles quartos, banheiros e salas, sempre
vai ter aquele que vai dizer: HUM! CARINHA DE FALSA MODÉSTIA! FINGINDO DE
HUMILDE”! (risos)
Reparem
se o exemplo dado não cabe certinho com a situação de Jesus? Não adiantava o
que o Senhor dissesse ou fizesse, Ele estaria sempre equivocado aos olhos
daqueles que não queriam ver a verdade, ou melhor, só queriam ouvir a SUA
VERDADE.
“(…)
Há homens que se agarram a sua opinião, não por ser verdadeira, mas
simplesmente por ser sua” (Santo Agostinho)
Mas
o que fazer? Como não perder a motivação, o brilho e principalmente a fé
mediante as perseguições, as calúnias, as injúrias que recebemos? Aprendemos
que, quando isso ocorre no trabalho a Justiça nos ampara pela lei que pune o
assédio moral; quando somos pequenos temos nossos pais para nos defender, mas e
agora, quem pode nos defender das persistentes frentes de caluniadores que nos
cercam? “(…) Porém é pelos seus resultados que a sabedoria de Deus mostra que é
verdadeira”.
Carrego
comigo uma fé e um pensamento que diz que todas as vezes que um filho de Deus
for caluniado injustamente por alguém, até mesmo no mesmo dia aparecem dois ou
três anjos de Deus que nos fazem acreditar do contrário. Que por maior que seja
a dureza do opressor, é a força enraizada na fé do oprimido, que hoje se faz
pequena e humilhada, que acaba gerando frutos. Quantas pessoas conhecemos que
mesmo mediante a tantas críticas e fofocas consegue mesmo assim obter êxito nas
suas tarefas?
Jesus
se fez pequeno e indefeso numa manjedoura de uma cidade pequena de uma terra
muito pobre; cresceu e foi majestoso sem perder a humildade. Humano, mas 100%
divino. Olhou no coração e nos olhos de 12 homens sem talento algum, onde
semeou a esperança de ver um mundo melhor, mais humano e fraterno. Esses doze
homens simples deram frutos 100 por um. Todos foram perseguidos, quase na
totalidade deles foram martirizados, mas não abandonaram a fé; sonhavam com que
vemos hoje…
Outro
homem precisou cair do cavalo pra entender a dinâmica da vida. Sonhou um dia
poder ver a volta de Jesus, mas não se frustrou na velhice por não ter
conseguido antecipar o momento que o Senhor voltaria. Olhou dentro de si,
lembrou por onde percorreu e que mesmo manco conseguir alcançar. Talvez
estivesse olhando ou contemplando o céu quando escreveu aos seus a mensagem:
“Combati o bom combate e guardei a fé”.
E
nós? Como estamos?
“(…)
Muitas pessoas ouvem as mensagens do Evangelho, mas não se sensibilizam com
elas, não correspondem a elas, de modo que elas não provocam eco em suas vidas.
O conhecimento da Palavra de Deus é muito importante, mas não é tão importante
como a comunhão de idéias e valores que deve haver entre os homens e Deus. O
conhecimento nos ajuda a realizar esta comunhão de modo que ele é um meio
necessário para que possamos atingir o fim, mas o conhecimento não é a
finalidade em si. Se ficamos apenas no conhecimento, não dançamos com as
flautas nem batemos no peito com o canto fúnebre, não comungamos as idéias de
Jesus“. (Reflexão segundo a CNBB)
Um
imenso abraço fraterno.
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