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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Dissemos SIM mas...-Diac. José da Cruz

TERÇA FEIRA DA III SEMANA DO ADVENTO 16/12/2014
1ª Leitura Sofonias 3, 1-2.9-33
Salmo 33(34),7ª “Vede, este miserável clamou, e o Senhor o ouviu”
Evangelho Mateus 21, 28-32
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2014&mes=12&dia=16
“Dissemos SIM mas...”
Vamos contar o “Sim” que damos a Deus através da Igreja, e como vamos abordar Sacramentos, é bom lembrar que o “Amém” vale por um Sim. Começando no dia do nosso Batismo. “Ah! Mas eu era um bebezinho!” pode retrucar alguém. Mas os pais e padrinhos disseram Sim em nosso favor. Depois veio os outros dois Sacramentos da Iniciação cristã, Crisma e Eucaristia, este último ecoa em toda nossa vida, em cada Eucaristia que celebramos e recebemos. Portanto, confirmados na Fé e enviados em Missão Sim. Eucaristizados para viver a comunhão com as pessoas no amor, respeito, ajuda, compreensão, misericórdia...Sim, .Amém eu aceito teu corpo Senhor, amém eu assumo ser pão de amor.
 Sacramento da Penitência ou Reconciliação, dizemos Amém diante do abraço cheio de perdão e misericórdias do Pai e fazemos propósito de não mais sairmos de sua casa. O grande e definitivo Sim que damos diante do altar, para o nosso cônjuge ao recebermos o Sacramento do Matrimônio. E no Sacramento da Ordem e na Vida Religiosa? Quanto Sim acabou virando Não.
E o Sim do Amém, cada vez que fazemos em nós o sinal da Cruz, prometendo manter em nosso coração e nossa alma esta comunhão com a Trindade Santa que é Pai, Filho e Espírito Santo Amém. Já deu claramente para perceber que neste evangelho estamos no lugar do Filho que disse Sim, diante do pedido feito pelo Pai!
E agora que já nos localizamos, podemos nos perguntar: quem são os que aparentemente disseram Não? São todas as pessoas não sacramentalizadas , as não cristãs, as de religiões diferentes do nosso Cristianismo. Gente de todas as raças e línguas, e até os ateus convictos!
Muita gente de Israel, por fazer parte do Povo Eleito da Antiga Aliança, achava que a prática religiosa, a obediência à Lei de Moisés, a participação nos ritos de purificação no templo, a compreensão dos ensinamentos da Torá nas Sinagogas, já os credenciava como prediletos de Deus, enquanto que, os impuros, os pecadores, as mulheres da Vida, os Publicanos, Leprosos, cegos, coxos, haviam dito Não, e pagavam por seus pecados ficando bem longe da possibilidade de Salvação. E de repente Jesus Cristo, o Messias, o grande Profeta, o maior de todos os Mestres, assim considerado entre eles, começa a aproximar-se dessa gente impura que havia dito Não e que não fazia parte dos “Salvos”.
Se nós cristãos vivêssemos todos os Améns e o Sim, que já demos e que vamos continuar dando a Deus, nos ritos sacramentais, o Reino da Plenitude já teria acontecido, porque nosso exemplo e testemunho seria mais que suficiente para que a humanidade inteira acreditasse na Salvação que Jesus nos trouxe e nos oferece gratuitamente. Porém, com o nosso Cristianismo, ocorre o mesmo que no antigo Judaísmo, nosso SIM para trabalhar na Vinha do Senhor que é o seu Reino, fica restrito à liturgia e aos ritos sacramentais, belíssimos na sua forma, mas na Vivência, com atitudes, palavras e pensamentos, vamos dizendo nosso “Não”.

A advertência de Jesus é para todos nós, Cristãos deste tempo: As pessoas não sacramentalizadas, e que nem professam a Fé em Jesus Salvador, poderão sim, alcançar o Reino primeiro que nós, se em seu proceder buscam a justiça, igualdade, e o resguardo da dignidade humana, respeitando a Vida do seu semelhante. Há uma massa imensa de Batizados, Casados na Igreja, Crismados e até Eucaristizados, contradizendo com a vida, o Sim que um dia deram a Deus....na Vida Familiar, na política, no mundo do trabalho, nos meios empresariais, no comércio, na ética e na moral, nos bons costumes, e até na Pastoral e no Movimento....(Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP –E-mail cruzsm@uol.com.br

Um comentário:

  1. SENDO ASSIM DEVEMOS PRONUNCIAR O NOSSO AMEM COM MUITA ATENÇÃO E SINCERIDADE.POIS UM SIM A DEUS NÃO É BRINCADEIRA

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