“ALEGRA-TE, CHEIA DE GRAÇA” (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).
DIA 8 DE DEZEMBRO - TERÇA-FEIRA
IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA
(BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)
Evangelho (Lucas 1,26-38):
A saudação do anjo Gabriel surpreendeu Maria. Quem era ela senão uma humilde habitante de Nazaré, cidade sem importância das montanhas da Galiléia? Mulher sem maiores pretensões do que a de ser fiel a Deus; uma virgem já prometida em casamento a José, mas sem viver conjugalmente com ele, conforme as tradições de seu povo? Afinal, que méritos tinha para ser uma “agraciada”, “plena da graça” divina?
Maria estava longe de compreender o projeto de Deus a seu respeito.
Sua humildade de mulher simples do interior não lhe permitia pensar grandes coisas a respeito de si mesma. Quiçá tenha sido este o motivo por que fora escolhida por Deus para ser mãe do Messias. Livre de toda forma de orgulho e autossuficiência, Maria podia abrir seu coração para receber a graça de Deus que haveria de torná-la templo do Espírito Santo.
Ela tornou-se objeto da atenção divina, no seu anseio de salvar a humanidade. Deus queria contar com alguma pessoa disposta a se tornar “escrava do Senhor”, e permitir que a vontade divina acontecesse em sua vida, sem objeções. Foi para Maria que se voltaram os olhares de Deus!
Tudo quanto o anjo comunicara a Maria era grande demais para o seu entendimento, e superava sua capacidade de pô-lo em prática. Abriu-se para ela uma perspectiva nova, ao lhe ser prometida a assistência do Espírito Santo. Este seria a força que lhe permitiria levar a bom termo a missão divina que lhe fora comunicada pelo anjo.
Oração:
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade.
Santo do Dia / Comemoração (IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA):
Hoje a proclamação do dogma da Imaculada Conceição de Maria. Os dogmas da Igreja são as verdades da fé consideradas doutrinas da igreja, nas quais os fiéis devem crer. O da Imaculada Conceição foi defnido em 1854 pelo Papa Pio IX, através da Bula “Ineffabilis Deus” (inefábilis Deus).
A discussão sobre o nascimento Imaculado de Maria existia desde a Idade Média, mas foi o Beato franciscano Duns Scoto (scôto) que deu as bases teológicas para o dogma. Ele afirmou que o Filho de Deus não poderia ter nascido de alguém marcado pelo pecado. Assim, a mãe de Jesus foi desde sempre livre de qualquer mancha de pecado. Nas aparições de Lourdes o dogma foi confirmado. De fato, Maria dirigiu-se a Bernardete dizendo: "Eu sou a Imaculada Conceição".
Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno. Mesmo tendo pais pecadores, a mãe de Jesus, por uma graça especial, foi preservada do pecado original, sem a mancha do orgulho e do desamor.
Nossa Senhora da Conceição é a padroeira de grande número de igrejas em todo o Brasil e no mundo. O tema da Imaculada é central no Advento, que se prepara para reviver o “mistério da Redenção”, antecipando os sinais dos novos tempos, como: A Encarnação do Verbo, a exultação do Precursor no seio materno, o “Magnificat” (magnífica), o “Glória ” dos anjos, a alegria dos pastores e a luz dos magos.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR.
ORAÇÃO:
Ó Virgem Imaculada, rogai por todos os vossos filhos e, em especial, por aqueles que sofrem, pelos que perderam a esperança, pelos que não conhecem o vosso Jesus. Intercedei por nós, querida Mãe, para que, através da oração, possamos experimentar o poder de Deus em nossas vidas.
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, rogai por nós.
Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
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