Terça-feira, 10 de Novembro de 2015
Sabedoria 2,23?3,9: Deus criou o homem para a
imortalidade
Salmo 33: Bendigamos ao Senhor todo tempo
Lucas 17,7-10: Somos simples servidores
7Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar
ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá: Vem depressa sentar-te à
mesa?8E não lhe dirá ao contrário: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me,
enquanto como e bebo, e depois disto comerás e beberás tu?9E se o servo tiver
feito tudo o que lhe ordenara, porventura fica-lhe o senhor devendo alguma
obrigação?10Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi
ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos
fazer.
Comentário
A parábola
está composta em base a imagens de um pequeno lavrador que possui apenas um
escravo. Ela faz parte da propriedade de seu senhor, de modo muito distinto do
diarista contratado por um tempo com o patrão. O relato começa com uma pergunta
de Jesus que tem por finalidade tomar consciência da realidade do escravo. Ao
regressar do duro trabalho do dia, cansado e faminto, não pode o escravo pensar
ainda em se alimentar e no descanso. Ao contrário, como escravo que é, precisa
realizar uma nova tarefa: o serviço de seu amo. Uma vez cumprida esta ordem,
quando o senhor não tenha mais nada a fazer, pode ele também comer e beber. O
evangelho lembra que somos seguidores, discípulos do Senhor. A pesar de que os
projetos, tarefas e atividades que realizamos diariamente estejam cheios de
triunfos e reconhecimentos, não é a nós mesmos que anunciamos, mas a Jesus e o
reino de Deus. Somos simples servos inúteis que fazemos o que tínhamos que
fazer. Não podemos vangloriar-nos pelo trabalho realizado, antes sejamos
humildes em não propagar o que fazemos buscando o favor dos demais; precisamos
recordar sempre que nada do que fazemos pelo Senhor será suficiente para recompensar
o que ele fez por nós.
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