21 de agosto - Quinta - Evangelho - Mt 22,1-14
Suélio Moreira
Da esperança, a dor; do desejo incontido de realizar a festa
de casamento de seu filho, ver aquele sentimento de tristeza se transformando
em chegadas rebordadas de alegria. Talvez esse tenha sido o sentimento desse
rei ao convidar os sacerdotes e anciãos para essa grande festa, e ser
surpreendido por não ter nenhum convite aceito. Porém, ao mandar os empregados
chamar todos os que eles encontrarem, esse sentimento foi se modificando, pois
o povo chegava repleto de alegria.
O Evangelho de hoje nos ensina isso, haverá momentos em nossas
vidas que veremos nossos planos não darem certo, projetos desabarem pela
rejeição do mundo, a felicidade caminhando cada vez mais longe de nós. É
momento de dureza. Nessa hora, só saberá erguer-se aquele que tiver o olhar
certo para aquela situação e perguntar-se: "Que lição eu posso aprender?"
O mais importante é você ter a certeza que Deus lhe diz: "Não desista,
você precisa ir adiante, confie em mim." É a hora da misericórdia.
Um fruto só alcança a condição de fruto depois que foi capaz de
morrer para suas antigas condições. Se ele resolvesse passar a vida sendo
semente, nunca chegaria à maturidade própria de sua natureza. Por vezes
precisamos vivenciar esse processo, pois o novo nasce é da morte. Basta termos
a coragem de largar o que é velho, morrer para o mundo e suas tentações e
trazer, à nossa festa, novos convidados.
"Muitos são chamados, e poucos são escolhidos".
Coloque-se hoje na posição de escolhido de Deus para fazer parte de seu Reino.
Ele nunca mandaria um convite a um endereço errado, sua presença é importante
nessa festa. Sigamos também o exemplo de simplicidade que São Pio X,
nosso santo do dia, que percorreu sempre sorridente o caminho que o Espírito
Santo traçou, até que chegasse de vigário de uma pequena aldeia até o
papado. E nunca esqueça que nesse mar repleto de grandes tribulações e
ameaças, estamos todos apenas em mera travessia.
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