6 de Novembro de 2013 -
Evangelho - Lc 14,25-33
Evangelho - Lucas 14, 25-33 - "quem pode ser discípulo
(a) de Jesus"
Jesus aproveitava o momento em que multidões O acompanhavam para
esclarecer como acontece o verdadeiro discipulado para aqueles que
desejam segui-Lo. Assim, pois, podemos apreender que o seguimento de
Jesus implica na renúncia e no desapego das nossas ideias e vontade
própria, como também dos nossos bens, ídolos e projetos. Ser discípulo
de Jesus é segui-Lo para uma vida nova e aceitar a revolução que Ele
quer fazer em nós, desde o nosso desapego às pessoas, da anuência à
participação na Sua Cruz e do abandono de tudo o que temos de material e
de humano. Desse modo, Jesus veio mostrar ao mundo uma nova maneira de
ser, valorizando o homem na sua dignidade, libertando-o de tudo o que
possa escravizá-lo e dominá-lo. Assim sendo, para que possamos segui-Lo
precisamos nos sentir homens e mulheres livres de nós mesmos. Muitas
vezes, nós com a boca, professamos que cremos em Jesus e que desejamos
segui-Lo, porém, não fazemos o cálculo de que isto implica em
empreendermos uma guerra contra a nossa carne. Por isso, fracassamos nos
nossos propósitos. Precisamos, pois, ter convicção de que a nossa opção
de ser cristão se fundamenta na vivência da mensagem evangélica do amor.
Quem ama é livre das condições, é livre das circunstâncias, é livre das
pessoas. Ama, porque ama com o amor de Jesus. A Cruz é decorrente da
nossa vivência do amor, porque amar nos traz consequências. Não é fácil
amar nem tampouco é fácil assumir os encargos que o amor nos propõe.
Sentar-se para “calcular os gastos” e ou “examinar as condições” é
entregar-se à ação do Espírito Santo que é quem nos capacita a deixarmos
tudo e seguirmos a Jesus Cristo como discípulos seus. Quando Jesus nos
diz "se alguém vem a mim", Ele quer nos dizer, se "você quer me seguir
você deverá viver a lei do amor; você terá que amar como eu amo; viver
como eu vivo; sofrer como eu sofro; pensar como eu penso." A renúncia
maior há de ser do nosso jeito de olhar as coisas, de julgar e de
encarar as pessoas, de nos desapegar dos conceitos adquiridos durante a
nossa caminhada de vida, consequência da nossa criação, cultura etc. A
renuncia a tudo que não combina com o pensamento evangélico e o desapego
das coisas e das pessoas, é, portanto, o fundamento para que o reino dos
céus viva em nós e Jesus seja o nosso Rei, Senhor e Mestre. Do
contrário, estaremos construindo na areia e nunca seremos considerados
(as) discípulos (as) e seguidores (as) de Jesus. - Você tem muitos
planos? - Você já fez os cálculos, do que terá de abdicar para que Jesus
seja o seu Mestre?- Você é uma pessoa muito arraigada às suas ideias e
pensamentos?- Você tem procurado amar como Jesus amou?- Você tem
assumido a sua Cruz? Em que?
Helena Serpa
Jesus aproveitava o momento em que multidões O acompanhavam para
esclarecer como acontece o verdadeiro discipulado para aqueles que
desejam segui-Lo. Assim, pois, podemos apreender que o seguimento de
Jesus implica na renúncia e no desapego das nossas ideias e vontade
própria, como também dos nossos bens, ídolos e projetos. Ser discípulo
de Jesus é segui-Lo para uma vida nova e aceitar a revolução que Ele
quer fazer em nós, desde o nosso desapego às pessoas, da anuência à
participação na Sua Cruz e do abandono de tudo o que temos de material e
de humano. Desse modo, Jesus veio mostrar ao mundo uma nova maneira de
ser, valorizando o homem na sua dignidade, libertando-o de tudo o que
possa escravizá-lo e dominá-lo. Assim sendo, para que possamos segui-Lo
precisamos nos sentir homens e mulheres livres de nós mesmos. Muitas
vezes, nós com a boca, professamos que cremos em Jesus e que desejamos
segui-Lo, porém, não fazemos o cálculo de que isto implica em
empreendermos uma guerra contra a nossa carne. Por isso, fracassamos nos
nossos propósitos. Precisamos, pois, ter convicção de que a nossa opção
de ser cristão se fundamenta na vivência da mensagem evangélica do amor.
Quem ama é livre das condições, é livre das circunstâncias, é livre das
pessoas. Ama, porque ama com o amor de Jesus. A Cruz é decorrente da
nossa vivência do amor, porque amar nos traz consequências. Não é fácil
amar nem tampouco é fácil assumir os encargos que o amor nos propõe.
Sentar-se para “calcular os gastos” e ou “examinar as condições” é
entregar-se à ação do Espírito Santo que é quem nos capacita a deixarmos
tudo e seguirmos a Jesus Cristo como discípulos seus. Quando Jesus nos
diz "se alguém vem a mim", Ele quer nos dizer, se "você quer me seguir
você deverá viver a lei do amor; você terá que amar como eu amo; viver
como eu vivo; sofrer como eu sofro; pensar como eu penso." A renúncia
maior há de ser do nosso jeito de olhar as coisas, de julgar e de
encarar as pessoas, de nos desapegar dos conceitos adquiridos durante a
nossa caminhada de vida, consequência da nossa criação, cultura etc. A
renuncia a tudo que não combina com o pensamento evangélico e o desapego
das coisas e das pessoas, é, portanto, o fundamento para que o reino dos
céus viva em nós e Jesus seja o nosso Rei, Senhor e Mestre. Do
contrário, estaremos construindo na areia e nunca seremos considerados
(as) discípulos (as) e seguidores (as) de Jesus. - Você tem muitos
planos? - Você já fez os cálculos, do que terá de abdicar para que Jesus
seja o seu Mestre?- Você é uma pessoa muito arraigada às suas ideias e
pensamentos?- Você tem procurado amar como Jesus amou?- Você tem
assumido a sua Cruz? Em que?
Helena Serpa
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