Palavra do dia »
16/09/13 – 2ª. Feira XXIV semana comum Reflexão Pessoal – I Timóteo 2, 1-8 – “
a oração pelos que governam é agradável ao Senhor” “Que se façam preces e
orações, súplicas e ações de graças por todos os homens; pelos que governam e
por todos os que ocupam altos cargos!” Assim, disse São Paulo a : “Isto é bom e
agradável a Deus, nosso salvador”. Esta mesma recomendação serve para nós, hoje
e tem como objetivo, “para que possamos levar uma vida tranqüila e serena, com
piedade e dignidade.” Deus quer todos os homens sejam salvos e cheguem ao
conhecimento da verdade, por isso, é muito importante que todos nós oremos
pelas pessoas que têm em suas mãos a oportunidade de construir um mundo mais
ajustado ao plano do Seu Criador. Quase nunca nós nos lembramos das
“autoridades e dos políticos” nas nossas orações, como motivo para as nossas
súplicas a Deus Pai. Oramos por alguém doente, por alguém que nós conhecemos e
passa por dificuldades, porém, podemos afirmar, com certeza, que os que
governam não constam na relação das pessoas por quem intercedemos no nosso dia
a dia. Toda autoridade da terra é referendada por Deus, por mais que não
queiramos reconhecê-la. Deus nos deu livre arbítrio para que façamos as nossas
escolhas, e as nossas opções nos trazem consequências. Nesse ponto, Deus assina
embaixo para afiançar o nosso voto, porém, nos cabe a parte de ajudar com as
nossas “preces e orações, súplicas e ações de graças”. Não existe ninguém que
seja merecedor, isto é, que tenha méritos por si só. Todos os governantes
precisam das graças de Deus para bem conduzir as nações. Se, nós, não oramos
nem intercedemos por eles, consequentemente eles não estarão recebendo a graça
de conduzir-nos no caminho certo. Já imaginou se, hoje, todos nós seguíssemos
as recomendações de São Paulo, muitas coisas que nos causam revolta poderiam
não estar acontecendo! Por fim, que nós possamos tirar como modelo de piedade a
última frase dessa carta: “Quero, portanto, que em todo o lugar os homens façam
a oração, erguendo mãos santas, sem ira e sem discussões!”- Você ora pelos
governantes e pelos políticos a quem você deu um voto de confiança?- Você acha
que Deus aprovou o seu voto? – Você acha que, mesmo não o tendo aprovado, Ele
quer ajudar e espera pela sua oração? – Você acredita que se nós todos
rezássemos pelas autoridades constituídas, o mundo seria diferente? - Faça
então a sua parte. Deus está esperando a sua manifestação.
Salmo 27 – “Bendito seja o Senhor, porque
ouviu o clamor da minha súplica!” O Senhor é a fortaleza do seu povo, diz o
salmista, portanto é Dele que vem a força de que precisamos para caminhar.
Todos nós que aqui estamos temos responsabilidade por alguém e pelo mundo
criado por Deus, portanto, necessitamos das graças do céu para bem desempenhar
a parte que nos cabe. Somos ungidos por Deus, quando também somos escolhidos
aqui na terra para alguma missão, seja em qualquer vocação. Assim sendo, que a
oração nos eleve a alma até a Deus, a fim de que ele escute o clamor da nossa
súplica em favor de todas as criaturas.
Evangelho – Lucas 7,
1-10 – “a fé do estrangeiro” Às vezes nós imaginamos que as pessoas que estão
fora do nosso círculo da Igreja, talvez nem possam ser curadas, pois estão
afastadas, não vão à missa, não comungam, não fazem sua oração pessoal e tantas
outras coisas que fazemos. Neste Evangelho Jesus vem nos esclarecer que a nossa
humildade é o parâmetro para ajuizar a nossa fé e a nossa confiança nas
promessas de Deus. O oficial romano reconheceu o poder de Jesus e se achou
indigno diante da Sua Majestade, mas teve fé e confiança em que o seu servo
seria curado, mesmo que Jesus não fosse à sua casa. E foi justamente isto o que
mais chamou a atenção de Jesus: a humildade d que, mesmo sendo alguém de
renome, reconheceu-se indigno de receber a visita de Deus. Quando reconhecemos
a nossa limitação e a nossa dependência de Deus, nós também dispensamos os
privilégios e as regalias. Quando nós confiamos absolutamente nas promessas do
Senhor, e reconhecemos que só Ele é tudo, nós também nos achamos indignos, e
mesmo assim, ousamos pedir e suplicar a sua misericórdia. Quando ainda não nos
reconhecemos indignos, e, pelo contrário, ainda nos consideramos pessoas
importantes, nós queremos ter Jesus só para nós. Necessitamos mostrar a todos
que somos “seus conhecidos” e por isso, queremos os primeiros lugares, as
orações especiais, os privilégios, etc. .etc. Se não tivermos evidências e
confirmações parece que a nossa fé não funciona. A Palavra de Deus nos promete
vida e santidade, portanto Ela já é o bastante para nos tranquilizar de que
seremos atendidos (as) nas nossas reivindicações, na medida da nossa fé. Que
nós, de hoje em diante, tenhamos uma fé madura que creia, confie e dependa,
simplesmente, da Palavra do Senhor. - Se você fosse o oficial romano você teria
querido que Jesus fosse até a sua casa? – O que você achou da atitude dele? –
Qual é a opinião que você tem de si próprio (a)? – Quando você comunga você tem
noção de que Jesus está visitando a sua casa? – Você tem ideia da sua
indignidade diante Dele? – Você crê na Palavra de Deus? Helena Serpa
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