11 de Outubro - Sexta - Evangelho
- Lc 11,15-26
Não adianta. Jesus tinha resposta para todo tipo de insinuação ou de
pergunta. Maldosa, maliciosa, de segundas intenções, e também perguntas
sinceras. Seus oponentes, que viviam diretamente buscando um ponto de
contradição em sua pessoa para incriminá-lo, o acusam de estar expulsando o
demônio pela força de Belzebu. E Jesus responde: Se o
reino de Satanás tem grupos que lutam entre si, como continuará a existir?
Vocês dizem que é Belzebu que me dá poder para expulsar demônios. ...Na verdade
é pelo poder de Deus que eu expulso demônios, e isso prova que o Reino de Deus
já chegou até vocês. Satanás seria muito burro se desse
poder a alguém para expulsar outro satanás que tivesse se incorporado em alguma
pessoa.
Jesus
libertava as pessoas do poder maligno do demônio, assim como nos
liberta hoje dos nossos pecados através do poder dado por Ele aos sacerdotes de
nos perdoar. "Aqueles a quem vocês perdoar, serão perdoados.
E aqueles a quem vocês não perdoar,não serão perdoados."
É maravilhoso poder
contar com o perdão dos nossos pecados periodicamente. Pois caímos todos os
dias. Por mais santos que sejamos, estamos sempre rodeados de
tentações, num mundo desnudo e cheio de sensualidades, num mundo que faz
questão de nos convencer de que a satisfação do prazer a qualquer hora com
qualquer pessoa, é coisa natural como matar a sede. Somos também levados a
cometer faltas leves, ou mesmo graves no nosso dia-a-dia, na convivência com
nossos semelhantes, os quais nem sempre são pessoas justas e cristãs. E por
isso, sempre que somos lesados em nossos direitos, sempre que somos
injustiçados, incomodados, não podemos simplesmente ficar de braços cruzados só
por que somos cristãos. É nosso direito de nos defender. E nessa hora, sem
querer, podemos cometer também alguma injustiça, exagerando no nosso
extravasamento de ira e revolta, podemos cometer algum pecado.
Mas depois da
tempestade, depois que nos acalmamos e procurar nos reparar de alguma forma com
nossos irmãos, seja pedindo desculpa, ou simplesmente reatando o diálogo, ou se
não der naquele momento, esperar um tempo para a raiva passar, depois reatamos
o relacionamento, que às vezes poderá até ser melhor que antes, pelo fato de se
ter tirado a diferença.
Somos libertados do
pecado por Deus, em Jesus na pessoa do sacerdote, para sermos agentes da
transformação deste mundo em um mundo novo, em que a ambição do dinheiro que
promove o horror da guerra, da pornografia, do sexo livre, da violência, ceda
lugar à fraternidade, à partilha e à paz.
Sal
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