5 de Novembro de 2013
- Evangelho - Lc 14,15-24
Romanos 12, 5-16 – “ que o amor seja sincero”
São Paulo nos ensina a viver como parte do Corpo de Cristo. Assim como cada membro do nosso corpo tem uma função específica, mas todos trabalham em comum, assim acontece também com o Corpo de Cristo, cujos membros, somos nós. Como membros uns dos outros nós não podemos caminhar sozinhos. De acordo com a graça que nos foi dada, temos dons diferentes que precisam ser direcionados para um objetivo comum, em harmonia com a fé. A fé em Jesus Cristo e no plano de Deus para nós é quem nos guia e nos direciona. Se não tivermos fé, se não acreditarmos no poder daquele que nos presenteou com os dons que possuímos, eles ficarão estagnados e sem serventia. O mais importante, porém, é que em tudo o “amor seja sincero”. O amor é a alavanca que faz com que os nossos dons tenham eficácia. O fazer por fazer, ou somente por obrigação tira todo o brilho das nossas ações. São Paulo nos recomenda a agir com fraternidade e “atenções recíprocas”, isto é, que não queiramos cumprir apenas a parte que nos compete, mas que sirvamos também de instrumentos para que o outro possa realizar a sua parte. O zelo, a diligência, o fervor, a alegria, a esperança, a perseverança são também características de quem faz as coisas com amor sincero, sem interesse pessoal. Em seguida São Paulo nos aponta uma prática segura para a nossa santificação: “abençoai e não amaldiçoeis”; “alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram”. Às vezes, para nós, é muito fácil chorar com os que choram, pois nos colocamos na situação do outro e nos comovemos diante do seu infortúnio pensando em nós. É muito mais difícil, porém, alegrarmo-nos com o sucesso que o outro tem, com as coisas boas que acontecem na vida do outro como se fosse com a nossa. “Acomodai-vos com as coisas humildes”, esse é o conselho final de São Paulo para nós a fim de que não nos deixemos levar pelo gosto de grandeza. - Qual o conselho de São Paulo que mais lhe tocou? - Você tem consciência dos seus dons e da sua capacidade em exercitá-los? - Você se alegra com o sucesso dos outros da mesma maneira como chora pelos seus infortúnios? - Você gosta mais das coisas simples ou tem gosto pela grandeza? – Você percebe a diferença entre umas e outras?
Salmo 130 – “Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!”
O desejo da nossa alma é estar sossegada e tranquila como a criança que é amamentada no colo acolhedor de sua mãe. Mas, só podemos nos sentir assim, se nos despojarmos de toda a ideia de grandeza e das pretensões ambicionadas pela nossa carne. A confiança que tivermos nos caminhos do Senhor fará matar o orgulho do nosso coração. Acreditar que Deus é Pai e que age em nosso favor em qualquer circunstância, nos traz a paz de que necessitamos para viver. Deus sonda os corações e conhece os nossos anseios por isso, sabe das nossas intenções e nos fará justiça.
Evangelho – Lucas 14, 15-24 – “convidados para a festa do céu”
Hoje também, tudo já está preparado, porém os convidados se excluem do Banquete que Deus preparou para toda a humanidade. A cada momento da nossa vida nós somos convidados (as) a participar da vida nova que o Senhor nos reservou. Jesus nos chama para compartilhar de um banquete espiritual, porém, na maioria das vezes nós estamos muito entretidos (as) nas nossas ocupações, nos nossos projetos pessoais, como se fôssemos viver eternamente aqui na terra. As “coisas lícitas” com as quais nos ocupamos e fazem parte do nosso dia a dia são as que mais nos afastam da intimidade com Deus. Não encontramos tempo para orar, para participar da Eucaristia e alimentar a nossa alma com o pão do reino de Deus, fugimos do sacramento da Penitência porque achamos que não temos pecado. Também não assumimos compromisso com o serviço do reino porque há coisas “mais importantes” que nós precisamos realizar. Em fim, se refletirmos nessa Palavra nós seremos facilmente enquadrados no grupo dos primeiros convidados que se desculparam e não estavam presentes na festa do céu. Enquanto aqui estamos, é tempo ainda para que nós possamos repensar a nossa vida e perceber se estamos ou não recusando o convite de Deus para entrar na vida eterna, desde já. Os pobres, aleijados, os cegos e os coxos podem significar as pessoas que nunca poderíamos supor fossem chamadas a participar do céu, isto é, os pecadores públicos, as prostitutas, os marginais, os assassinos. O reconhecimento do nosso pecado, o arrependimento sincero e o propósito franco de acolher a salvação, serão, no caso, o documento que nos dará direito a entrar no Banquete. - A quem você está dando mais atenção: aos seus interesses ou ao convite de Deus? - Você tem deixado de assumir os compromissos que você mesmo (as) se propôs? - Você tem tido “tempo” para o Senhor? - Quem tem sido mais importante na sua vida? A sua família, o seu trabalho, as suas viagens, o seu lazer? - Você tem renunciado a alguma coisa de que gosta muito para trabalhar no reino de Deus? - Finalmente, você acha que será bem recebido (a) no Banquete?
Helena Serpa
São Paulo nos ensina a viver como parte do Corpo de Cristo. Assim como cada membro do nosso corpo tem uma função específica, mas todos trabalham em comum, assim acontece também com o Corpo de Cristo, cujos membros, somos nós. Como membros uns dos outros nós não podemos caminhar sozinhos. De acordo com a graça que nos foi dada, temos dons diferentes que precisam ser direcionados para um objetivo comum, em harmonia com a fé. A fé em Jesus Cristo e no plano de Deus para nós é quem nos guia e nos direciona. Se não tivermos fé, se não acreditarmos no poder daquele que nos presenteou com os dons que possuímos, eles ficarão estagnados e sem serventia. O mais importante, porém, é que em tudo o “amor seja sincero”. O amor é a alavanca que faz com que os nossos dons tenham eficácia. O fazer por fazer, ou somente por obrigação tira todo o brilho das nossas ações. São Paulo nos recomenda a agir com fraternidade e “atenções recíprocas”, isto é, que não queiramos cumprir apenas a parte que nos compete, mas que sirvamos também de instrumentos para que o outro possa realizar a sua parte. O zelo, a diligência, o fervor, a alegria, a esperança, a perseverança são também características de quem faz as coisas com amor sincero, sem interesse pessoal. Em seguida São Paulo nos aponta uma prática segura para a nossa santificação: “abençoai e não amaldiçoeis”; “alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram”. Às vezes, para nós, é muito fácil chorar com os que choram, pois nos colocamos na situação do outro e nos comovemos diante do seu infortúnio pensando em nós. É muito mais difícil, porém, alegrarmo-nos com o sucesso que o outro tem, com as coisas boas que acontecem na vida do outro como se fosse com a nossa. “Acomodai-vos com as coisas humildes”, esse é o conselho final de São Paulo para nós a fim de que não nos deixemos levar pelo gosto de grandeza. - Qual o conselho de São Paulo que mais lhe tocou? - Você tem consciência dos seus dons e da sua capacidade em exercitá-los? - Você se alegra com o sucesso dos outros da mesma maneira como chora pelos seus infortúnios? - Você gosta mais das coisas simples ou tem gosto pela grandeza? – Você percebe a diferença entre umas e outras?
Salmo 130 – “Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!”
O desejo da nossa alma é estar sossegada e tranquila como a criança que é amamentada no colo acolhedor de sua mãe. Mas, só podemos nos sentir assim, se nos despojarmos de toda a ideia de grandeza e das pretensões ambicionadas pela nossa carne. A confiança que tivermos nos caminhos do Senhor fará matar o orgulho do nosso coração. Acreditar que Deus é Pai e que age em nosso favor em qualquer circunstância, nos traz a paz de que necessitamos para viver. Deus sonda os corações e conhece os nossos anseios por isso, sabe das nossas intenções e nos fará justiça.
Evangelho – Lucas 14, 15-24 – “convidados para a festa do céu”
Hoje também, tudo já está preparado, porém os convidados se excluem do Banquete que Deus preparou para toda a humanidade. A cada momento da nossa vida nós somos convidados (as) a participar da vida nova que o Senhor nos reservou. Jesus nos chama para compartilhar de um banquete espiritual, porém, na maioria das vezes nós estamos muito entretidos (as) nas nossas ocupações, nos nossos projetos pessoais, como se fôssemos viver eternamente aqui na terra. As “coisas lícitas” com as quais nos ocupamos e fazem parte do nosso dia a dia são as que mais nos afastam da intimidade com Deus. Não encontramos tempo para orar, para participar da Eucaristia e alimentar a nossa alma com o pão do reino de Deus, fugimos do sacramento da Penitência porque achamos que não temos pecado. Também não assumimos compromisso com o serviço do reino porque há coisas “mais importantes” que nós precisamos realizar. Em fim, se refletirmos nessa Palavra nós seremos facilmente enquadrados no grupo dos primeiros convidados que se desculparam e não estavam presentes na festa do céu. Enquanto aqui estamos, é tempo ainda para que nós possamos repensar a nossa vida e perceber se estamos ou não recusando o convite de Deus para entrar na vida eterna, desde já. Os pobres, aleijados, os cegos e os coxos podem significar as pessoas que nunca poderíamos supor fossem chamadas a participar do céu, isto é, os pecadores públicos, as prostitutas, os marginais, os assassinos. O reconhecimento do nosso pecado, o arrependimento sincero e o propósito franco de acolher a salvação, serão, no caso, o documento que nos dará direito a entrar no Banquete. - A quem você está dando mais atenção: aos seus interesses ou ao convite de Deus? - Você tem deixado de assumir os compromissos que você mesmo (as) se propôs? - Você tem tido “tempo” para o Senhor? - Quem tem sido mais importante na sua vida? A sua família, o seu trabalho, as suas viagens, o seu lazer? - Você tem renunciado a alguma coisa de que gosta muito para trabalhar no reino de Deus? - Finalmente, você acha que será bem recebido (a) no Banquete?
Helena Serpa
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