10 de Outubro -Quinta - Evangelho
- Lc 11,5-13
Evangelho: Lucas 11,
5-13
Pedi e recebereis.
Pedi e recebereis.
O evangelho
de hoje nos mostra a necessidade de perseverar na oração. O convite que Deus
faz à pessoa humana é clero: ter consciência da misericórdia e disposição dele
para responder às demandas de seus filhos no árduo projeto de seguir
possibilitando seu reinado no mundo dos seres humanos. Deus prometeu, em seu
desígnio salvífico, que dará coisas boas aos discípulos de seu filho Jesus.
Portanto, como resposta à oração da comunidade que deseja viver, orar, praticar e compartilhar o mesmo destino do Messias, Deus lhes confere os dons do Espírito Santo: valentia, fortaleza, testemunho, capacidade de serviço, perseverança para fazer do evangelho uma realidade viva e eficaz. As palavras de Jesus enfocam o que é realmente importante em nossa vida de oração: a busca incessante e incansável do “reino de Deus e sua justiça”.
Esta busca exige de nós que, desde nossas aspirações, desde nossos mais profundos projetos compartilhados, cultivemos uma verdadeira relação com Deus, seu Pai manifestado Nele, sem nos esquecermos que tal relação não pode estar separada da misericórdia com os demais seres humanos que se relacionam com Ele.
Portanto, como resposta à oração da comunidade que deseja viver, orar, praticar e compartilhar o mesmo destino do Messias, Deus lhes confere os dons do Espírito Santo: valentia, fortaleza, testemunho, capacidade de serviço, perseverança para fazer do evangelho uma realidade viva e eficaz. As palavras de Jesus enfocam o que é realmente importante em nossa vida de oração: a busca incessante e incansável do “reino de Deus e sua justiça”.
Esta busca exige de nós que, desde nossas aspirações, desde nossos mais profundos projetos compartilhados, cultivemos uma verdadeira relação com Deus, seu Pai manifestado Nele, sem nos esquecermos que tal relação não pode estar separada da misericórdia com os demais seres humanos que se relacionam com Ele.
Apesar do rosário parecer um elemento piedoso tão caracterizadamente católico romano, apesar inclusive de que nos tempos do fim da idade média ter sido utilizado como sinal da ajuda de Maria às tropas cristãs contra os muçulmanos (batalha de Lepanto), os estudos dizem que na realidade o rosário foi “fundado por São Domingos (de Gusmão)”, senão que fora “importado” na época das cruzadas, do contato dos cristãos com os muçulmanos, que possuem uma prática piedosa semelhante. E diz a antropologia histórico-cultural que os muçulmanos o tomaram da Ásia Central, provavelmente de uma prática hindu e que o hinduísmo também o levou ao Japão.
Quer dizer, o rosário não é tão católico, ou o catolicismo não é tão original, porque como todas as religiões, foi elaborado (ou seja, se desenvolveu e evoluiu) sob a lei comum do sincretismo. Todas as religiões aprenderam de outras. O ser humano é o mesmo em todas elas, e os vazios e aspirações que tem em todas as religiões são os mesmos, por isso respostas de uma religião valem para outras, com simples adequações necessárias.
Boa lição da antropologia cultural, para reforçar o que já nos disse a teologia do pluralismo religioso: todas as religiões cumprem a mesma função – ainda que sejam bem diferentes – e que todas possam aprender criticamente das outras.
Missionários Claretianos
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