29 de Outubro - Terça - Evangelho
- Lc 6,12-19
Jesus explicou os
discípulos sobre o que Ele estava para enfrentar, usando de duas comparações ou
o que podemos chamar de parábolas, apesar pequenas. Com essas figuras de
linguagem, O Filho de Deus queria explicar aos seus amigos como seria a paixão
e a morte de cruz, e, também, os convidava a não nutrir falsas expectativas a
respeito da sua pessoa.
Estas duas parábolas
realçam os grandes resultados que podem surgir de diminutos começos. O pequeno
grão de mostarda torna-se uma árvore que pode chegar a quase três metros de
altura. Um pequeno tablete de fermento ajuda a massa a aumentar várias vezes
seu tamanho original. Jesus usa esses exemplos cotidianos para dar uma visão do
Reino. O Reino de Deus não pode ser descrito nem explicado em
linguagem humana, mas o mundo está cheio de sinais dele. As parábolas nos dão
lampejos de compreensão. Com essas duas parábolas aprendemos essencialmente que
devemos esperar o começo do Reino nos menores acontecimentos e nas pessoas mais
insignificantes aos olhos do mundo. Uma mulher enferma, por exemplo,
é sinal do Reino de Deus na narrativa anterior.
Embora em geral tenha um
único foco principal, quase sempre uma intuição do sentido da existência que
abala preconceitos comodistas, a parábola pode ser usada para outros fins. A
Igreja primitiva via um outro significado na grande árvore de mostarda e nos
pássaros, à medida que a pregação do Evangelho se espalhava e os pagãos eram
aceitos na comunidade cristã. E a idéia do fermento levaria naturalmente à
comparação com a influência cristã no mundo.
Sal
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