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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

-SEM FÉ NÃO CONSEGUIMOS- Mc 9,14-29-José Salviano


24 de Fevereiro-2020
Ano A

Evangelho –Mc 9,14-29

 



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1ª Leitura - Tg 3,13-18

Se fomentais, no coração,
amargo ciúme e rivalidade, não vos glorieis.
Leitura da Carta de São Tiago 3,13-18
Caríssimos:
Quem dentre vós é sábio e inteligente?
Que ele mostre, por seu reto modo de proceder,
a sua prática em sábia mansidão.
Mas se fomentais, no coração,
amargo ciúme e rivalidade,
não vos glorieis nem procedais
em contradição com a verdade.
Essa não é a sabedoria que vem do alto.
Ao contrário, é terrena, materialista, diabólica!
Onde há inveja e rivalidade,
aí estão as desordens e toda espécie de obras más.
Por outra parte, a sabedoria que vem do alto
é, antes de tudo, pura,
depois pacífica, modesta, conciliadora,
cheia de misericórdia e de bons frutos,
sem parcialidade e sem fingimento.
O fruto da justiça é semeado na paz,
para aqueles que promovem a paz.
Palavra do Senhor.

REFLEXÃO

 

Não devemos guardar rancor e ódio dentro de nossas mentes. Pois tudo isso é coisa do diabo e nos faz grande mal. Pois esta não é a verdade que vem do Alto, não é a verdade que vem de Deus Pai.

Ao contrário, se mantermos os pensamentos de perdão, de fraternidade, de paz, com toda certeza nos sentiremos bem melhores.

Caríssimas e caríssimos. Vamos viver  a sabedoria que vem do alto
que é pura,  pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. E tudo isso nos faz muito bem ao nosso psiquismo. Nos deixa em paz conosco,  com o mundo, e o melhor, com Deus.

 

 

Evangelho - Mc 9,14-29

'Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.'
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 9,14-29
Naquele tempo:
Descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João
e chegando perto dos outros discípulos,
viram que estavam rodeados por uma grande multidão.
Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles.
Logo que a multidão viu Jesus,
ficou surpresa e correu para saudá-lo.
Jesus perguntou aos discípulos:
'O que discutis com eles?'
Alguém da multidão respondeu:
'Mestre, eu trouxe a ti meu filho
que tem um espírito mudo.
Cada vez que o espírito o ataca,
joga-o no chão e ele começa a espumar,
range os dentes e fica completamente rijo.
Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito.
Mas eles não conseguiram.'
Jesus disse: 'Ó geração incrédula!
Até quando estarei convosco?
Até quando terei que suportar-vos?
Trazei aqui o menino.'
E levaram-lhe o menino.
Quando o espírito viu Jesus,
sacudiu violentamente o menino,
que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca.
Jesus perguntou ao pai:
'Desde quando ele está assim?'
O pai respondeu: 'Desde criança.
E muitas vezes,
o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo.
Se podes fazer alguma coisa,
tem piedade de nós e ajuda-nos.'
Jesus disse: 'Se podes!...
Tudo é possível para quem tem fé.'
O pai do menino disse em alta voz:
'Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.'
25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele.
Então ordenou ao espírito impuro:
'Espírito mudo e surdo, eu te ordeno
que saias do menino e nunca mais entres nele.'
O espírito sacudiu o menino com violência,
deu um grito e saiu.
O menino ficou como morto,
e por isso todos diziam: 'Ele morreu!'
Mas Jesus pegou a mão do menino,
levantou-o e o menino ficou de pé.
Depois que Jesus entrou em casa,
os discípulos lhe perguntaram a sós:
'Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?'
Jesus respondeu:
'Essa espécie de demônios
não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração.'
Palavra da Salvação.

REFLEXÃO

 

No tempo de Jesus toda doença era considerada possessão demoníaca. Para o povo, aquele que ficava doente, estava recebendo um castigo dos céus, por ter pecado. E por isso, havia recebido o demônio.
E Jesus respeitava a cultura daquele povo, de modo que quando alguém lhe trazia um doente principalmente com epilepsia, ou outra enfermidade dizendo que ele estava possesso de um demônio, Jesus não discutia, e efetuava a cura.
Porém, muitas curas realizadas por Jesus, era realmente possessão demoníaca, principalmente aquelas em que o capeta gritava, e falava com Jesus.  Como foi o caso dos demônios do cemitério, dos demônios da Sinagoga que gritando disseram “que queres de nós, filho de Deus?
No evangelho de Hoje também parece que se tratava de um demônio, pelo fato dele ter jogado o menino na água e no fogo.

Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos?”

Em primeiro lugar, parece que Jesus não aguentava mais ter de ATURAR os seus discípulos. Pelo emprego da palavra SUPORTAR que Ele usou nesta frase. Essa palavra naqueles tempos, tinha o significado de ajudar, em vez de aturar, aguentar... como hoje habitualmente a usamos hoje. Nós falamos: SUPORTE TÉCNICO, no lugar de ajuda técnica, no lugar de consertos técnicos.

Na verdade, o que Jesus quis dizer, foi que Ele não tinha a vida inteira para estar do lado dos seus discípulos, orientando-os, ajudando-os, ensinando-os, e apoiando-os.
Por isso, os discípulos teriam mais é que ter uma fé sólida, para continuar a sua missão, para fazer tudo o que Ele fazia.
Se tiveres fé podereis fazer tudo o que eu faço”.

Foi por isso que Jesus, irado, ou irritado, bradou: “Ó geração incrédula!”.

A geração em que estamos vivendo também é uma geração incrédula!
Dificilmente você houve de uma pessoa principalmente dos jovens, palavras como: Deus irá prover. Confiemos em Deus!
E por que isso está acontecendo? Porque no CENTRO DE APRENDIZADO, que são os filmes que assistimos, não vemos nem ouvimos nada disso. O que vemos? Tiros, muitos tiros, libertinagem sexual, e pessoas que em vez de clamar por Deus, questionam a sua existência. Vemos pessoas resolvendo tudo com seus métodos próprios, os mais injustos possíveis: como a VINGANÇA, a qual é a tônica principal dos filmes. Violência de um lado, e do outro lado, vingança. E nós, telespectadores, acabamos por ser envolvidos nessa trama, que por vezes somos pegos no flagrante, torcendo muitas vezes pelo vilão, para que ele consiga escapar das garras da polícia, ou coisa desse tipo. É uma verdadeira lavagem cerebral em prol do mal. Lavagem cerebral que tira da nossa mente os valores divinos e coloca no seu lugar, os valores do mal. Para nós, os idosos, ou mesmo adultos com uma mente formada, com valores bem solidificados, não somos muito afetados por essa avalanche de maldades. Mas os jovens, são afetados direto, recebendo o impacto dessa massificação, e os resultados são os que vemos por aí. Não vão mais à missa, não rezam, e muitos deles aderem o caminho do crime.
Por que a lavagem cerebral da mídia vai marcando a mente dos jovens, vai lhes dizendo que Deus não existe, que devemos mais é ser violentos e viver a vida como bem o queremos sem nos importar com as consequências.   

Os governantes por sua vez, estão perdidos sem encontrar o caminho da saída, sem ver a luz no fim do túnel, a saída para uma administração equilibrada. Assim como  todos os poderosos, políticos, da sociedade, com todo o poder que se dispõem, e por mais bem intencionados que sejam, não conseguem realizar obras que beneficiem o povo de um modo geral, porque sofrem a pressão daqueles que só pensam em seus interesses.

E por aí vai, o mal do mundo está explicado por apenas uma frase. “Ó geração incrédula!”

Fica com Deus. José Salviano.

 

 

 

 

 

 

 



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