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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

COMPAIXÃO E MISERICÓRDIA DE JESUS – Maria de Lourdes Cury Macedo.


Domingo, 04 de fevereiro de 2018.
Evangelho de Mc 1, 29-39.

A liturgia de hoje nos leva a refletir sobre o tema do sofrimento. Deus não é a causa do sofrimento, como muita gente pensa e acredita, Deus não castiga ninguém, mas Ele está junto de nós, para assumir conosco as nossas dores e nos ajudar enfrentá-las. Deus nos dá ânimo, coragem, fé, esperança para nos ajudar a carregar nossos fardos, nossas enfermidades, nossos sofrimentos físicos, espirituais e emocionais.
Esse Evangelho nos apresenta quatro pontos importantes: 1. A cura da sogra de Pedro; 2. As diversas curas e exorcismos realizados no meio do povo; 3. Momento de oração em que Jesus recupera as suas forças; 4. A avaliação da caminhada feita até o momento e necessidade de seguir adiante.
Jesus saiu da sinagoga onde Ele ensinou e rezou, e depois foi com seus amigos à casa de Pedro. Isso nos leva a refletir que vamos a Igreja, participamos das celebrações e quando saímos iniciamos nossa missão de missionários de Jesus. Ele mostra uma Igreja que sai dos seus templos e vai ao encontro das pessoas, sobretudo dos necessitados, os que estão passando por sofrimentos ou dificuldades. Como nos diz o papa Francisco: “uma Igreja em saída”.
Onde Jesus entra leva a alegria e a salvação. A sogra de Pedro estava doente, com febre, acamada. Jesus pegou sua mão e a fez levantar, voltar à vida, a dignidade. Ela curada se põe a servir. Esse gesto transformador de Jesus nos ensina a sermos solidários, a estender as mãos aos necessitados e ajudá-los a se levantarem, para que eles também possam fazer o mesmo com as pessoas que necessitam. Toda vez que estendemos as mãos a quem precisa, revelamos Deus para essas pessoas, pois as pessoas que encontram Deus têm suas vidas transformadas. É muito agradável ver alguém recuperando a vida e servindo a Deus e aos irmãos. Todos nós podemos recuperar vidas devolvendo-lhes a esperança, dando um pouco de alegria aos que padecem. Nossa sociedade está repleta de pessoas carentes de mãos solidárias, que as toquem e ajudem a se levantar de suas prostrações, doenças, depressão, dificuldades...
Ao cair da tarde, Jesus acolhe e cura os doentes e os possessos  que estavam a porta da casa de Simão. Esses doentes não tinham a quem recorrer e ademais eram considerados impuros pela religião. Não podiam participar na comunidade. Era como se Deus os rejeitasse e os excluísse, mas Jesus os acolhe, os ama e os cura.
Jesus não parou aí, continuou a sua missão, foi para outros lugares, foi se encontrar com mais pessoas necessitadas. Com isso nos ensina que não podemos parar, há muita gente precisando de nós, de nossa ajuda. Todo gesto de amor e solidariedade deve estar alicerçado na oração como fazia Jesus, que sempre rezava para dar glórias a Deus, para ter força na missão e servir de exemplo para seus discípulos.
Jesus era desejado e procurado por todos, mas não se deixa aprisionar entre aqueles a quem já ensinara e enchera de benefícios. Parte para evangelizar outras regiões que ainda não tinham recebido a Boa-Nova da salvação. “Foi para isso que eu vim!” Isto é, foi para isso que eu desci do Céu. Sua missão não poderia se restringir a uma cidade, a uma região, Ele queria atingir a todos.
Marcos evangelista quer demonstrar que Jesus é o Filho de Deus e insiste em falar nas libertações de possessos porque elas causavam grande impressão. Jesus é o Senhor da natureza inteira, até dos espíritos do mal, pois tem poder sobre eles. Os pagãos tinham um grande terror dos espíritos maus, e Jesus veio para os despachar do mundo.
Um dos detalhes mais impressionantes do Evangelho é a compaixão e misericórdia que sentia o coração de Jesus para com os enfermos. Jesus nunca deixou passar alguém sem lhe conceder a cura desejada. Ele que veio para salvar almas, devido à sua misericórdia, compaixão, amor, tornou-se médico também dos corpos.
Não podemos imitar Jesus curando os enfermos, mas podemos ter compaixão, consolar e ajudar os pobres e enfermos. Percebemos que Jesus tem um coração sensível, afetuoso, cheio de carinho e ternura para com todos nós. Assim devemos nos esforçar para ser também.
Jesus quer ser nosso melhor amigo. Conhecê-Lo como amigo é conhecê-Lo em toda sua perfeição. Vamos apresentar aos nossos amigos esse Amigo exemplar, homem de oração que deixava a multidão e se retirava a um lugar deserto para orar.
Que a nossa vida seja uma vida dedicada ao serviço do Evangelho, ou seja, a serviço da vida, precisamos de tempo para realizar nossas obras de apostolado, não há dúvida. Mas, antes de tudo, precisamos rezar para merecermos a graça que fará nosso trabalho frutificar, porque nada resiste à graça de Deus. Jesus orienta a nossa fé, nossa vida de oração e a nossa missão.
Abraços em Cristo!

Maria de Lourdes      

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