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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

“O Reno de Deus!” - Claudinei M. Oliveira.



Domingo, 18  de fevereiro  de 2018.
Evangelho: Mc 1, 12-15

         Neste primeiro domingo da quaresma renovemos nosso coração com o espírito santo de Deus para nos fortalecer na caminhada no “deserto” deste tempo litúrgico de penitência. Contrito com a Santíssima Trindade, com muita fé esperança, projetamos o Reino de Deus libertador para a humanidade, onde todos possam viver na alegria  e na paz de um Cristo que morreu para salvar o homem do pecado.
         Para que o Reino de Deus possa ser concretizado em nossa sociedade precisamos ir ao encontro da Palavra que emudece o coração e faz com que as ações do homem sejam saudáveis. Abraçamos as vicissitudes da graça em plena união dos cristãos para fortalecer no projeto de vida, onde a morte não prospera e nem penetra no encanto da alegria de servir ao nosso Deus.
         O velho mundo já está corroído pelo pecado e pela maldade. Já não atende as necessidades do povo marginalizado  e pobre. A escravidão contaminou grande parte do povo de Deus. Assim muitos homens não têm compaixão e nem a solicitude com os despossuídos. Jesus vem para abrir as portas do Reino para os famintos e espoliados. Ele é a chave para abrir os corações impiedosos e apresentar a verdadeira razão da existência do homem. Jesus quer vida, vida em constante transformação a fim de gerar cristãos sedentos de amor e justiça.
         Para tanto o Senhor faz uma aliança com seu povo. Queria um povo renovado e comprometido com a fé no Santo Espírito Santificante. Noé acreditou. Salvou o povo errante do Senhor do dilúvio e varreu da face da terra toda a maldade que queria em  fazer carreira.  Reunidos na arca da aliança aos olhos atento do Senhor o povo de Deus deu graças pela nova vida e pela esperança de dias melhores.
         Com isso vemos o carinho que o Senhor tem com seu povo. Não descuida nem um segundo. Coloca toda sua energia para resguardar do mal. Deus quer um povo sadio e limpo de toda temperança do ódio e da vingança. Essa aliança com seu povo demonstra o apreço e a dedicação de um pai para com os filhos que padecem no mundo da amargura.
         A aliança com o povo de Deus não é passageira. A aliança será por toda a vida. Por isso que nós cristãos devemos buscar o amor de Deus sempre, pois Ele está nos protegendo de todas as adversidades. Então acreditamos na história do povo de Deus e façamos o melhor.
         Acontece que a avareza e o egoísmo do homem levaram a pecar mais uma vez contra o sagrado do mistério de Deus. O  homem  vacilou diante do poder de Deus. Viu a tentação crescer e fazer uma legião de malvados. A aliança que foi firmada com o Senhor foi esquecida. Mas Deus não se esqueceu da promessa de enviar seu filho ao mundo para direcionar na construção de um Reino fiel e feliz para todos.
         Jesus é o Messias que nasceu numa manjedoura e numa família pobre. Cresceu com seus pais e assumiu a missão de renovar o mundo a partir do batismo no rio Jordão. João preparava o caminho do Senhor através da conversão dos pecados, mas depois dele o Messias batizaria não tão somente com água, mas com o fogo do Espírito Santo. Começaria assim a missão de Jesus.
         Em sua vida de pregação Jesus foi modelo para os novos cristãos. Desfez das leis que aniquilavam  o homem e abriu espaço para a coletividade sem injustiça. Tanto que foi perseguido severamente pelos fariseus, doutores da lei e escribas.
         Mas Jesus tinha uma missão de levar a Boa Nova por onde passava e fazer novos discípulos para continuar seu projeto de vida. Ele fez carinhosamente. Tudo que Jesus fazia para os injustiçado, fazia com prazer e com vontade.
         Tanto que não conseguia ficar tranquilo, sempre uma multidão o seguia. Jesus atendia a todos, não tinha maldade e nem rejeição. Muitos milagres Ele fez.  Os milagres que Jesus fazia era para expulsar o demônio, livrar a pessoa do encardido. Trazer a paz. Revitalizar a vida.
         Mesmo no deserto Jesus não foi poupado. Lugar de descanso para ouvir a voz de Deus e se preparar para a jornada árdua de trabalho, Jesus foi tentado, humilhado e desafiado pelo demônio. Mas a serenidade de Jesus fez com que ficasse quarenta dias, o tempo necessário, para crescer na fé e fortalecer na caminhada. Jesus foi tentado a mostrar para o demônio que seu poder era divino, mas  sabiamente soube driblar o encardido para concretizar o Reino Justo de Deus.
         Queridos irmãos o demônio continua a tentar o cristão para abandonar seu caminho e seguir as trilhas do mal. A “coisa ruim” não cansa de convencer de que o mundo seria a melhor opção. Não dá trégua há nenhum tempo. A tentação incomoda o tempo todo. Oferece maravilhas e vida fácil.
         Acontece que muitos cristãos deixam ser enganados pelo satanás. Acabam envolvendo com ele e começam a destruir a própria vida. Não conseguem enxergar Deus poderoso que protege de todo o perigo. Não encanta com Jesus que veio ao mundo, enfrentou o mal e saiu vencedor.
         Ele morreu na cruz sendo seu corpo transpassado pela espada, mas garantiu para o homem nova vida do sangue derramado, uma vida feliz, abundante e cheia de graça plena. Assim o tempo foi comprido e o Reino de Deus aproximou do homem. A aliança feita pelo Senhor  tornou-se realidade. Para tanto, agora é preciso que converta e acredite nas Boas Novas de Deus. Não basta falar de um mundo novo se não praticar o que Jesus praticou. Não adianta falar de um novo reino se não tem fé para realizar as grandes obras de Deus. Não adiante falar de salvação se não buscar a Palavra revelado por Deus.
         Precisamos mergulhar no deserto da vida. Reavaliar tudo que fazemos. Colocar em penitência para aproximar de Deus da vida. Somente no deserto que somos capazes de perceber o quanto precisamos crescer e talvez mudar para o caminho do pai. Desfazer toda a inconformidade com Deus e sorrir para a vida que nos dada com tanto carinho.
         Assim foi no deserto  que Jesus teve que discernir, fazer uma escolha entre a vida e a liberdade, entre a morte e a opressão, entre a vontade de Deus que liberta e o poder que oprime. De um lado o demônio que empurra e de outro os anjos que o servem. Contudo, a prática de Jesus vai dizer como ele venceu a tentação e como foi fiel ao projeto do Pai até o fim. 
         Somos cristãos missionários com um compromisso de levar a libertação para toda a humanidade porque somos batizados não para somente remover a sujeira do corpo, mas em pedir a Deus uma boa consciência através da Ressurreição de Jesus Cristo que, tendo ido ao céu, ele está na mão direita de Deus, e os Anjos, dominações e Poderes estão sujeitos a Ele.
         Portanto, o Reino de Deus está aí para ser construído e renovado a cada dia através das nossas boas ações. Sempre levando aos irmãos, especialmente os necessitados, a boa nova de Deus.
Abraços
Claudinei M. Oliveira

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