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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Os terrenos do céu e os terrenos da terra-Helena Serpa


1 DE MARÇO DE 2018 - QUINTA-FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA 
1a. Leitura – Jer 17. 5-10  - “confiar em Deus ou nos homens”
O homem que confia no Senhor é bendito e aquele que confia no próprio homem é maldito, isto nos diz o profeta.  Dentro desta perspectiva, cada um de nós pode fazer uma avaliação de que realmente está confiando mais em Deus ou nos homens. As consequências dessas duas condições manifestam-se dentro de nós, no interior do nosso coração e são claramente perceptíveis: se temos paz, esperança e fé, mesmo passando por dificuldades, é porque somos como uma árvore plantada junto às águas e, por isso, se conserva verde até no tempo da seca e nunca deixa de dar frutos. Nesse caso, com certeza, nós estamos depositando a nossa confiança e esperança no Senhor e esperando Dele a orientação para as nossas ações, produzindo frutos conforme a Sua vontade.  Por outro lado, a revolta, o desassossego, a ira, o ressentimento e a murmuração são sinais sensíveis da nossa alma quando colocamos a nossa confiança nos homens, em nós mesmos, nos negócios, nas facilidades da vida e esquecemo-nos de olhar para Deus. Quando estamos agindo assim, é porque estamos caindo na tentação e, por isso, nunca encontramos saída para nossas mazelas. Ao mesmo tempo, também, nunca estamos satisfeitos (as) com o que possuímos, queremos sempre mais. Assim sendo, a nossa vida se torna amarga. Bendito é aquele que confia em Deus e não depende da força dos homens!  Maldito é aquele que deixa de confiar em Deus para confiar nos homens!   Se, somos benditos ou malditos, somente o Senhor que sonda o nosso coração e prova os nossos sentimentos, é quem poderá julgar. No entanto, tenhamos cuidado para não colocarmos a confiança nas criaturas que passam, mas tenhamos sempre em mente que o Senhor conhece as nossas necessidades e somente Ele poderá nos ajudar.   – Qual é a sua situação?  - Você é como cardo no deserto ou como árvore plantada junto às águas? - Nos seus empreendimentos e problemas em quem você confia mesmo? – Você dá muito valor aos homens poderosos do mundo? – Você é uma pessoa muito cheia de si ou reconhece que precisa de ajuda?

Salmo  1,1-2.3.4.6 (R. Sl 39,5a)

R.É feliz quem a Deus se confia!

O salmo é uma confirmação da profecia de Jeremias. O salmista faz uma comparação entre as pessoas que andam conforme os conselhos dos perversos, isto é, dos homens que têm a mentalidade do mundo e as pessoas que meditam na lei de Deus em todos os momentos da sua vida.  Os que seguem a teoria do mundo são como a palha seca que se espalha e é dispersa pelo tempo. Porém, os que andam segundo a Lei do Senhor, prosperam e têm uma vida profícua, portanto, são felizes

Evangelho – Luc 16, 19-31 – “os terrenos do céu e os terrenos da terra

Aqui na terra nós recebemos as condições para nos apropriarmos dos “terrenos do céu”. Há, porém, uma condição imprescindível, que é a de partilharmos os bens dos nossos “terrenos da terra” com os outros moradores. Ninguém é tão pobre que não possua nada para dar nem igualmente é tão rico que não necessite partilhar com alguém a sua riqueza. Esta parábola nos mostra uma situação, ainda hoje, persistente dentro da nossa realidade de vida. A conjuntura do rico e do Lázaro nos dá uma amostra do julgamento de Deus. Jesus nos fala que o rico recebe os bens durante a vida e o pobre os males, mas que na outra vida dar-se-á o contrário. Precisamos ter em mente, porém, que ser rico, em si não é um mal. O mal é quando queremos ter tudo somente para nós e desprezamos àqueles que vivem à nossa porta implorando por migalhas, porque não possuem o suficiente para viver com dignidade. A existência do pobre é uma chance que Deus dá ao rico para bem empregar os seus bens e assim poder obter ainda muito mais para ajudar a quem precisar.  Isto é uma questão de sobrevivência e uma lei natural da vida: “é dando que se recebe e é no esquecimento de nós mesmos (as) que nos encontramos”. Nunca se ouviu dizer que alguém tenha ficado pobre porque ofereceu a quem precisava tudo o que tinha, no entanto, sabemos que muitos chegam à ruína porque empregaram mal a  sua fortuna. Jesus também nos mostra a perspectiva da eternidade para o rico avarento e o pobre humilhado: para o primeiro a região dos mortos que é a ausência de Deus e para o segundo, o seio de Abraão, isto é, a presença de Deus e o consolo para as suas dores. A mensagem final do Evangelho nos faz refletir no tempo atual da nossa vida quando temos a oportunidade de pôr em prática todos os ensinamentos de Jesus a fim de não termos a mesma sorte dos mesquinhos, assim como também a responsabilidade que temos de abrir os olhos das pessoas da nossa família que ainda não acolheram Jesus como Salvador.   – Quais os bens que você tem recebido na vida? -  Como é a sua vida: você tem recebido mais bens ou mais feridas?  Existe alguém na sua porta, ferido, chagado e faminto que precisa de um pouquinho do que você possui? – Pense nisso!


2 comentários:

  1. José Maria Nascimento1 de março de 2018 às 04:25

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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