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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

-A parábola do fariseu e do publicano-José Salviano


10 de Março – Ano B

Evangelho Lc18,9-14


Jesus montou uma cena na qual se encontravam no templo, dois conhecidos personagens daquela sociedade dos tempos de Jesus.
O fariseu, conhecedor da Lei, e que se julgava perfeito diante de Deus.
Do outro lado, o publicano, conhecido por todos como pecador público, pois colaborava com os dominadores romanos.
Nesta parábola, Jesus nos ensina como devemos rezar.
Primeiro, Ele mostra a oração arrogante do fariseu, que agradece a Deus por ele se achar o tal, o melhor, o perfeito, o puro. E, se comparando com o publicano ali do seu lado, agradece por ele não ser como aquele homem, que era odiado pela população local e reconhecido como pecador público.
Depois, Jesus nos mostra como devemos rezar. Nos mostra como devemos nos dirigir ao Pai. Com humildade, com reconhecimento das nossas muitas faltas, e da nossa insignificância diante de Deus.
Amigas, e amigos. Deus não suporta a arrogância.
Certa vez morreu um homem muito poderoso de uma certa cidade, e como a sua esposa era muito piedosa, ela convidou a todos os amigos, componentes da elite social do bairro mais nobre da cidade para a missa do seu esposo.
Como não poderia deixar de ser, o padre que atuava naquela linda capela, uma grande capela, ele era um tanto arrogante, talvez pela influência da comunidade que ali frequentava, ou ainda, talvez para falar a linguagem deles.
A postura, o modo de rezar com um ar de arrogância, e a atitude dos presentes, dava uma sensação de que aquilo não era do agrado do Pai, não  estava de acordo com o olhar de Deus.
Confesso que me senti deslocado, muito mal, e disfarçadamente, saí daquele local. Mesmo antes da leitura do Evangelho!
Não sei como você vai interpretar a minha atitude. Se foi um pecado, ou se foi um ato de grande insatisfação por tamanha falta de humildade.
Deixo isso ao seu critério. O que mais interessa é o que Deus achou da minha atitude. E, tranquilamente afirmo que a minha consciência não me acusou absolutamente nada de errado por sair daquele missa, que mais parecia uma reunião social.
Tomemos mais cuidado com a nossa postura ao rezar. Somos seres insignificantes diante do poder infinito de Deus, somos pecadores, e na hora de nos dirigirmos ao Pai, precisamos reconhecer tudo isso.
A primeira parte da nossa oração deve ser o pedido de perdão, mesmo que vivamos na graça de Deus. Não nos esqueçamos de que perfeito é só o Pai. Por mais santos que sejamos, sempre pecamos.
Então, a primeira coisa, é reconhecermos pecadores diante de Deus perfeitíssimo, e pedir a sua misericórdia.
Em seguida, não nos esqueçamos de agradecer tudo o que temos e tudo o que somos, e, pasmem, agradecemos até pelo sofrimento, pois é através dele que vamos nos purificar, para sermos menos indignos da salvação eterna que de presente esperamos ganhar.
Aí, então, vamos pedir tudo aquilo que necessitamos, tudo o que o Pai já sabe melhor do que nós que precisamos, mas Ele quer que nós lhe peçamos.
Rezar é falar com Deus, com humildade, com fé, insistência, e devoção.

Tenha um bom dia. José Salviano





Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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