10/02/2018 - SÁBADO DA 5ª. SEMANA - DO
TEMPO COMUM - 1ª. Leitura I Reis 12, 26-32;13,33-34 - “precisamos agradar a Deus e não aos
homens”
Jeroboão, o jovem escolhido por Deus para
ficar com a maior parte do reino de Israel, também foi infiel ao Senhor e aos
Seus ensinamentos. Com medo de perder popularidade e querendo agradar aos
homens para atraí-los, ele fez ídolos de ouro para que o povo os adorasse.
Novamente, se manifesta a eterna infidelidade do homem diante de Deus. Qualquer
um de nós está sujeito a cair nas mesmas faltas. Daí, tiramos a conclusão de
que por natureza todos nós somos levados à infidelidade, e não medimos as
consequências das nossas subversões. Salomão, rei cheio de sabedoria mudou as
regras estabelecidas pelo próprio Deus, provocando a sua própria ruína e a do
povo de sua casa. Nós também, muitas vezes, de acordo com a função que exercemos
como dirigentes, nos tornamos infiéis porque olhamos mais para nós mesmos e
para nossos interesses deixando de lado até os ensinamentos de Deus. O nosso
serviço se torna um palanque para os nossos próprios “negócios”, por isso,
queremos “simplorizar” até o próprio Deus manipulando-O à nossa maneira e
desvirtuando a Sua Palavra. Esquecemo-nos de que Ele é o único Senhor que pode
alimentar a fome do povo pelo qual temos responsabilidade. Um pastor pode levar
o rebanho ao precipício, por causa das suas decisões precipitadas quando age
movido pelo ciúme, inveja, despeito e por querer sobressair e aparecer. Com
efeito, o nosso pecado leva também o povo a pecar. Precisamos, portanto, ter o coração vigilante
e os olhos do espírito bem abertos e a Palavra do Senhor no
coração. - O que você é capaz de fazer
para “agradar” as pessoas e conservar as amizades? - Quem você teme mais: a Deus ou aos homens? –
Você tem trabalhado no reino de Deus mais para aparecer ou fazer com que Jesus
apareça?
Salmo
105, 6-7a. 19-20. 21-22 (R. 4a)
R.
Lembrai-vos, ó Senhor, de mim lembrai-vos, segundo o amor que demonstrais ao
vosso povo.
E assim caminha a humanidade! De geração a geração é este o
nosso brado: “pecamos como outrora nossos
pais, praticamos a maldade e fomos ímpios”. Tem sido assim desde Adão e
Eva! Nós também construímos ídolos de barro e trocamos as sugestões de Deus
pelas nossas próprias ideias. Esquecemos as maravilhas que o Amor de Deus
realiza na nossa vida, por isso, precisamos retornar à casa do Pai e acolher a
Sua misericórdia. “Lembrai-vos, ó Senhor,
de mim!” A Casa do Pai é a vivência dos Seus mandamentos e dos Seus
preceitos, os quais encontramos na Sua Palavra! A Casa do Pai é também o
Sacramento da Confissão, onde Deus está pronto para nos perdoar e nos acolher.
Evangelho
– Mc 8, 1-10 - “só Deus sacia a nossa fome”
Somos nós hoje os discípulos a quem Jesus envia para alimentar a
multidão que tem fome da Sua Palavra, da Sua Presença, do Seu consolo. A
multidão hoje caminha procurando saciar a sua fome de Deus com migalhas que o
mundo oferece e Jesus continua olhando para ela com compaixão e, cheio de
clemência, nos interpela: “quantos pães tendes?” Ele tem
conhecimento dos dons que possuímos e sabe que, se quisermos, podemos
coloca-los à Sua disposição para que Ele abençoe, multiplique e nos devolva a
fim de que possamos também alimentar a multidão ao nosso redor. Algumas vezes nós também, como os discípulos
de Jesus nos perguntamos como poderemos ajudar e nos sentimos impotentes diante
das dificuldades e da carência das pessoas necessitadas de “pão”. Só Deus sacia a fome do povo, mas Jesus, sabe
que nós também podemos ser seus colaboradores na missão de salvar almas para o
reino dos céus. Se olharmos para a nossa vida e fizermos uma reflexão do que
existe em nós mesmos perceberemos que também nós possuímos os “sete pães e
alguns peixinhos” de que Jesus precisa para saciar a fome do mundo. De alguma
forma Ele nos conscientiza e nos assegura de que os sete pães que temos,
poderão ser: tempo, saúde, fé, paz, boa vontade, amor, inteligência. Os peixinhos que possuímos
também podem ser o conhecimento da Palavra, o desejo de servir a Deus,
disponibilidade, instrução, dons artísticos, intuição, sensibilidade, facilidade
de comunicação. Tudo isto nos foi dado por Deus para que saibamos usar a
serviço do Seu reino e Ele sabe o que cada um de nós possui. Hoje, somos nós as
mãos de Jesus, as quais oferecemos ao Pai e pedimos que multiplique com a Sua
graça. Por nosso intermédio Ele quer fazer o milagre do amor! Ele é poderoso
para transformar o pouco que temos em alimento de amor para muitos. Ninguém é
carente de tudo. Todos nós somos chamados a nos sentar e a partilhar com o
nosso próximo os nossos “sete pães e alguns peixinhos”. Os pães nós já os
temos, porque Deus já nos deu, precisamos apenas que reconheçamos a nossa
realidade e que, “sentados”, isto é, firmes e confiantes, os apresentemos a Jesus que pedirá ao Pai e o milagre Ele o fará! – Você percebe hoje no
mundo a fome de Deus? – O que você tem feito? – Jesus tem lhe dado oportunidade
para ajudar ao próximo? – Você costuma partilhar com o próximo os bens que tem?
– Você se acha uma pessoa carente? - Quantos pães você possui? Faça o cálculo e os ofereça a Jesus. Ele irá multiplicá-los.
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.
Obrigado Senhor, obrigado Helena!!! Foi muito importante pra mim especialmente a reflexão que você fez sobre o Evangelho de hoje!
ResponderExcluirEu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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