2º DOMINGO Advento – Ano C
6 de
Dezembro de 2015
Evangelho - Lc 3,1-6
PRIMEIRA LEITURA
O
profeta Baruc anima os exilados derramando sobre eles toda esperança e
confiança no Deus bondoso e poderoso, que por sua força os levará de volta a
sua nação. Portanto, o povo deveria despojar-se de toda tristeza, roupa de
luto, e vestir-se com o manto da justiça de Deus, ou seja, a alegria e a
confiança no Deus que nunca abandona os seus filhos amados que clamam por
justiça.
SALMO
Este salmo retrata a alegria da volta
dos judeus para suas casas depois do cativeiro.
Quando Deus nos liberta do nosso
cativeiro, é grande a alegria que sentimos. O sofrimento pode ser uma provação.
Mas como tudo nesta vida tem seu final, não há mal que dure para sempre. Assim,
depois de purificados, O Pai compassivo nos devolve a alegria de viver em paz
pelo fim do sofrimento.
SEGUNDA
LEITURA
Paulo
em sua carta aos filipenses demonstra estar feliz pelo progresso na prática da
fé daquela comunidade, porém, no entanto, ele se mostra preocupado com a
constância, com a permanência na fé, com a vigilância para que se garanta a
firmeza da religiosidade. Ficareis puros e sem
defeito para o dia de Cristo.
Caríssimos.
E esse é o cuidado que devemos ter diariamente, a todo momento devemos estar
vigilantes, para que permaneçamos puros e sem defeitos para o dia de Cristo. Em
toda a nossa caminhada de fé, podemos ter encontrado ou ter conhecido muitas
pessoas cristãs autênticas que de um dia para outro, tiveram a sua prática da
fé desmantelada completamente. Pessoas que viviam uma vida de devoção, de
caridade, de muita oração, e de repente, aparentemente sem nenhum motivo,
largaram tudo e se embrenharam em caminhos completamente adversos, contrários,
em uma vida sem sentido, de costas para o Altíssimo, às vezes com ironia.
E o
pior que por vezes acontece, é que depois de ter estudado muito as escrituras,
algum desses cristãos até então devoto, empenhado em levar ao mundo a
interpretação da palavra, possa ter a sua alma arrebatada pelo demônio e ele ou
ela pode ter se tornado um anticristo na prática de testemunhar o contrário
sobre a fé, e na prática de arrolar argumentos que possam confundir a nossa fé,
como aqueles que dizem coisas do tipo: A virgindade de Maria é impossível,
Cristo não existiu, pois Ele não está nos livros de História... Tais pessoas
buscam com certa facilidade nas escrituras, trechos que podem envenenar a nossa
mente e destruir a nossa fé. Textos como: Jesus não esteve morto três dias e três
noites, como Jonas esteve na barriga da baleia três dias e três noites...
A FÉ É
UM DOM DE DEUS QUE PRECISA SER CULTIVADA. SE NÃO A CULTIVAMOS, VEM O DIABO E A
RETIRA DE NÓS.
É claro que tais pessoas não podem admitir a virgindade de Maria, pois
não acreditam que para Deus nada é impossível! E Jesus está na História sim,
você é que não encontrou, OU FINGE QUE NÃO SABE DISSO!...
O historiador judeu FLÁVIO JOSEFO escreveu sobre Jesus em sua obra de
nome ANTIGUIDADES JUDAICAS, 18,3,3 parágrafos 63 e 64, por volta do ano 95 d.C.
Texto
Grego:
Naquela época vivia Jesus, homem sábio, se é que o podemos chamar de homem. Ele realizava obras extraordinárias, ensinava aqueles que recebiam a verdade com alegria e fez-se seguir por muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. E quando Pilatos o condenou à cruz, por denúncia dos maiorais da nossa nação, aqueles que o amaram antes continuaram a manter a afeição por ele. Assim, ao terceiro dia, ele apareceu novamente vivo para eles, conforme fora anunciado pelos divinos profetas e, a seu respeito, muitas coisas maravilhosas aconteceram. Até a presente data subsiste o grupo dos cristãos, assim denominado por causa dele.
Texto Árabe:
Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas.
Naquela época vivia Jesus, homem sábio, se é que o podemos chamar de homem. Ele realizava obras extraordinárias, ensinava aqueles que recebiam a verdade com alegria e fez-se seguir por muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. E quando Pilatos o condenou à cruz, por denúncia dos maiorais da nossa nação, aqueles que o amaram antes continuaram a manter a afeição por ele. Assim, ao terceiro dia, ele apareceu novamente vivo para eles, conforme fora anunciado pelos divinos profetas e, a seu respeito, muitas coisas maravilhosas aconteceram. Até a presente data subsiste o grupo dos cristãos, assim denominado por causa dele.
Texto Árabe:
Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas.
A
própria Bíblia, que muitos a consideram apenas um livro sagrado e ou de lendas,
é o maior livro de História de todos os tempos. É o livro mais lido no Planeta
Terra! A Bíblia é uma das maiores provas da existência de Deus, pelo relato da
vida de povos antigos: Da Palestina, Egito, Assíria, e do Império Romano,
incluindo a pessoa do próprio Jesus Cristo...
No ano 56 d.C.- 120 d. C. Um dos
maiores historiadores da Antiguidade de nome TÁCITO, que era romano, pagão e,
portanto descrente, escreveu em seus Anais:
“… Nero infligiu as torturas
mais refinadas a esses homens que sob o nome comum de cristãos, eram já
marcados pela merecida das infâmias. O nome deles se originava de Cristo, que
sob o reinado de Tibério, havia sofrido a pena de morte por um decreto do
procurador Poncho Pilatos…”.
O historiador romano
Suetônio (70 d.C. – 130 d.C.) escreveu em um trecho do livro quinto da obra “Os doze
césares”, mais precisamente no capítuloXXV no qual evoca o imperador Tibério:
“… expulsou de Roma os judeus, que instigados por
um tal Chrestus (Cristo), provocavam frequentes tumultos…”.
Leia mais:
...Outro grande achado da arqueologia e que
trata sobre a existência de Jesus Cristo na Terra, são os Pergaminhos do MAR MORTO que foram encontrados em Israel, na década de 1940. Os pergaminhos e
papiros encontrados foram datados através da técnica de carbono-14 e
confirmaram que se trata da época de Jesus Cristo (150 a.C. – 70 d.C.) e
referem em vários pontos a um “mestre da justiça”.
Quanto a outros historiadores que ignoraram a pessoa de Jesus, é importante lembrar aqui, que todo historiador é descrente, com raríssimas exceções, todo professor de história não tem fé. Desse modo um homem que disse: Vigiai e orai para cair em tentação... O reino dos céus está próximo... Eu sou o pão descido do Céu... Esse não despertou a atenção e o interesse dos historiadores niilistas, dos historiadores sem fé. Para eles, esse Jesus não passou de um profeta qualquer, de um mágico ou um socialista.
Quanto a outros historiadores que ignoraram a pessoa de Jesus, é importante lembrar aqui, que todo historiador é descrente, com raríssimas exceções, todo professor de história não tem fé. Desse modo um homem que disse: Vigiai e orai para cair em tentação... O reino dos céus está próximo... Eu sou o pão descido do Céu... Esse não despertou a atenção e o interesse dos historiadores niilistas, dos historiadores sem fé. Para eles, esse Jesus não passou de um profeta qualquer, de um mágico ou um socialista.
Por outro lado, os historiadores estavam interessados em
relatar a vida daqueles que estavam do lado dos poderosos e não de alguém que
veio para aliviar a dor e o sofrimento dos sem tetos, dos famintos, dos
excluídos e curar os doentes sem médicos.
Ora, é
preciso entender que a Bíblia foi inspirada pelo Espírito de Deus, porém foi
escrita por mentes e mãos humanas sujeitas a erros. É um absurdo ficar
procurando errinhos na Bíblia para justificar a inexistência de Deus e de
Jesus! Se uma coisa não existe, não se fala nela. Quando você pronuncia: Deus,
ou Jesus não existe, acaba de testemunhar que Deus e Jesus existem sim. Por que
se não existissem, ninguém, inclusive você, pronunciaria tais palavras.
Caros
amigos ateus. Fiquem com a vossa falta de fé, não tentem passá-la para outras
pessoas. Temos muita pena do vosso futuro, e por isso rezamos constantemente pela
vossa conversão. Pois quem crer será
salvo. E aquele que não crer já está condenado.
Minha
irmã, meu irmão. Fique alerta para que a sua fé não seja abalada. Eis aqui as
principais causas dessa desgraça:
O
DEMÔNIO. Esse vive de olho, buscando sempre um momento oportuno para nos
arrastar para o lado dele, e nos levar para o inferno;
UM
AMIGO, UMA AMIGA, O NAMORADO, A NAMORADA. Muitos já se perderam na vida por
causa das companhias. Pois quem não acredita, não suporta estar do lado de quem
pratica a sua fé. Procura sempre com muito jeito tirar da nossa mente, a
verdade que salva. E o pior, é que muitos o conseguem;
UMA
EXPERIÊNCIA ADVERSA. Aquela desgraça do tipo bala perdida que matou seu filho,
um acidente que destruiu a vida de alguns familiares, queridos, o desemprego do
marido, etc, tem levado a muitos de pouca fé a desistir de Deus;
O
DESCUIDO NA ORAÇÃO, NA MEDITAÇÃO. Muitos têm enfraquecido na fé por preguiça de
rezar. Escolha um momento do seu dia para ler o Evangelho ou as cartas, para
ler uma reflexão ou homilia neste BLOG, por exemplo, acrescente em seu momento
com Deus, orações usando livrinhos de orações, e durante o dia todo se mantenha
conectado com o Pai celeste. Fale com
Ele, fale com Jesus a todo instante. Peça por você, mas também peça pelos seus
familiares, e pela conversão do mundo todo. Amém.
.
EVANGELHO
A
nossa vida é uma caminhada rumo à casa do Pai. Assim, temos de preparar os
caminhos para que possamos chegar e chega bem. Preparar o caminho significa
endireitar o nosso viver de forma que não caiamos nas armadilhas do demônio e
trilhemos um caminho reto que nos leva para o Pai.
“Esta é a voz daquele que grita no
deserto”. Quantos nos dias de
hoje vivem na solidão. Há muitos tipos de solidão. Porém, a mais conhecida de
todos e a solidão causada pela bebida que inchou o fígado pela gordura
acumulada, e causou a impotência, que por sua vez causou a separação do casal.
Agora, longe da mulher amada, longe dos filhos, e o pior, longe de Deus, a vida
foi transformada em um deserto cheio de
desilusões, e só coisas ruins lhe passam pela mente: Desde entregar-se às
drogas, até o suicídio. Porém, antes dele, a pessoa pode decidir por
destruir outras vidas, e a frase mais conhecida é essa: Se você não for minha não será de ninguém...
Solidão daqueles que se recusam a partilhar uma
vida com outros e outras, solidão daqueles e daquelas que não controlam o seu
temperamento com a vivência da palavra de Deus, com uma boa prática da fé, e
não conseguem conviver com mais ninguém. A menos que lhes deixem ser
comandados, que lhes deixem impor os seus gostos, como suas músicas, seus
filmes, em fim, todos os seus hábitos e manias.
Solidão que
naturalmente acontece, como daquela viúva que tendo perdido o marido, teve
todos os seus filhos crescidos e fora de casa, pois afinal cada um seguiu o seu
destino. Querida. Você não está só. Jesus está bem aí do seu lado! Fale com
Ele, entrega a sua vida a Ele, e verá que tudo vai passar, e você vai sorrir
outra vez. Pense em Deus, pense só no bem, que assim a felicidade um dia vem!
Deserto, símbolo maior de solidão, lugar
de encontro com Deus, lugar de purificação pela sede, pela carência de
companhia, mas mesmo assim, João Batista tinha os seus seguidores, admiradores
que junto com ele clamava no deserto.
No simbolismo bíblico, o deserto sempre
foi lugar de purificação e aproximação com Deus. O deserto é o lugar sem abrigo,
sem alimento, sem água, sem a presença de outras pessoas, é o lugar onde não
temos para onde correr, a não ser nos entregar nos braços de Deus. É o lugar
onde ouvimos Deus falar, nos tocar, nos envolver...
Além da necessidade de rezar na missa,
de mãos dadas com a comunidade, cada um de nós precisa de um momento de deserto
diariamente, para falar com Deus, e sentir o seu toque. Isso também acontece
após a comunhão. Mas cada um de nós tem o nosso momento de deserto a cada dia
que é muito importante para nos aproximar de Deus de forma especial, de forma
mais forte, de forma que recebamos a inspiração que precisamos para
evangelizar, a força que precisamos para vencer as tentações que iremos
enfrentar durante o dia. É um momento mágico, no qual podemos sentir a presença
do Pai, nos mostrando o caminho e os passos que devemos seguir. É um momento
que não pode ser substituído por nada nesta vida. O momento com Deus. O momento
com o Criador que nos abastece de sua graça infinita, nos clareia a mente, nos
acalma, nos conforta e o melhor, nos fortalece contra o pecado.
Aquela mulher estava com tudo preparado
para o suicídio. O desespero tomou conta da sua mente. Havia engordado e foi
abandonada pelo seu jovem esposo. Foi procurar o padre naquela tarde de
domingo, e disse que queria purificar-se para a partida. O padre até acolheu
sua decisão, porém, achou fora do normal, o seu desespero. Com muito jeito
procurou saber se algo de errado estava acontecendo. Foi então que com muitas
lágrimas aquela jovem desabafou tudo. Deus iluminou aquele sacerdote que em
poucos minutos mostrou-lhe o quanto ela era bela, o quanto Deus a amava, e o
quanto de errado seria a sua decisão. Um desperdício!
Indicou-lhe um nutricionista para que se
livrasse das gorduras localizadas do seu corpo...
Final feliz. Seis meses depois de
emagrecer, o jovem esposo voltou para ela, e a vida dos dois é uma vida nova,
principalmente na companhia de Cristo Jesus em SEUS MOMENTOS DE MEDITAÇÃO A
DOIS NA PRESENÇA DE JESUS.
Vai e faça vocês o mesmo.
Bom domingo, José Salviano.
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