Dia o8 de maio
Bom dia!
Jesus descreve a dinâmica da onisciência
de Deus quanto a nossa vida. É o próprio Espírito Santo que descreve bem nossas
necessidades e as apresenta a Deus, bem como, age como canal sempre aberto de
relacionamento do amor Dele com sua criatura humana. “(…) Tudo o que o Pai tem
é meu. POR ISSO EU DISSE QUE O ESPÍRITO VAI FICAR SABENDO O QUE EU LHE DISSER E
VAI ANUNCIAR A VOCÊS”.
Deus sabe bem o que precisamos e, no
momento mais oportuno, através do Espírito Santo, nos revela o que precisamos
saber e ver. É nesse momento que entra a fé!
Ele é a voz que insiste em nos orientar
a fazer o certo; é a sensação estranha quando algo acontece; é a fortaleza que
surge na hora da aflição; a força sobre-humana que levanta o escombro, mas como
já mencionamos em outra reflexão, o primeiro contato geralmente passa por
despercebido e talvez seja proposital, pois talvez queira apresentar
primeiramente a nós a realidade que vivemos, abrindo nossos olhos para o
projeto salvífico de Deus.
Se então voltarmos um pouco na leitura
buscando subsídios para uma complementação de entendimento do de hoje, teremos
uma possível síntese do parágrafo anterior nas palavras:
“(…) Quando o Auxiliador vier, ele
convencerá as PESSOAS DO MUNDO DE QUE ELAS TÊM UMA IDÉIA ERRADA A RESPEITO DO
PECADO E DO QUE É DIREITO E JUSTO e também do julgamento de Deus”. (João 16,
8-9)
O Espírito age muito em nosso meio, mas
nem sempre o ouvimos sussurrar (talvez, mesmo se gritasse, também não
ouviríamos). É uma voz presente em nossa reflexão diária. Uma resposta concreta
na nossa oração diária; um clamor persistente e obediente a bondade, no entanto
seus sussurros são abafados pelos gritos dos valores pregados por nossa
sociedade. Seus murmúrios são calados pelos gritos ensurdecedores dos falsos
profetas
O Espírito Santo não vem falar de
tragédias ou do final dos tempos, pois mesmo que um dia isso venha acontecer,
hoje não estaríamos ainda preparados para tal; Ele não anuncia catástrofes ou
calamidades, pois sofreríamos muito por antecipação. O Espírito Santo se apresenta
logo após a paz de Jesus. Seu vento impetuoso é repleto de verdade e vida e não
de medo.
“(…) Importa, na catequese, revelar com
toda clareza a alegria e as exigências do caminho de Cristo. A catequese da
“vida nova” (Rm 6,4) em Cristo será: UMA CATEQUESE DO ESPÍRITO SANTO, Mestre
interior da vida segundo Cristo, doce hóspede e AMIGO QUE INSPIRA, CONDUZ,
RETIFICA E FORTIFICA ESTA VIDA; (Catecismo da Igreja Católica § 1697)
Sim! É preciso estar atento aos falsos
sopros que mais afastam do que aproximam as pessoas e daqueles que aprisionam
as pessoas pelo medo. Precisamos também rever nossa sensibilidade quanto aos
sussurros do Espírito Santo e também repensar nossa postura cristã missionária.
Cada vez mais vemos cristãos escondidos em seus cenáculos à espera que algo
diferente, impetuoso, que encha novamente aquele lugar de alegria e fogo. Cada
vez mais cresce o número de surdos na fé. Cada vez mais vemos falsos pastores,
donos de pequenas igrejas e grandes negócios, comercializando “ações do
Espírito Santo” pela TV.
Tudo acontece a seu tempo. Fiquemos
atentos. Paciência. Até mesmo quando estivermos no olho da tempestade “(…) ele
ensinará toda a verdade a vocês”.
Um Imenso abraço fraterno
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