13 DE JUNHO
“quem é justo?”
Jesus é muito claro quando nos diz que não veio abolir a lei e os profetas, mas sim fazer com que a Palavra de Deus seja cumprida. Neste Evangelho Ele esclarece alguns pontos que, muitas vezes, passam despercebidos por nós quando nos ajuizamos de homens e mulheres justos. Precisamos parar para refletir como estamos vivendo os nossos relacionamentos em qualquer esfera da nossa trajetória no dia a dia. Nós podemos argumentar para contar vantagens a nosso favor, que não cometemos certos delitos, por isso, estamos vivenciando a justiça. Afinal, nós não matamos, não roubamos, não traímos, não levantamos falso testemunho, não escandalizamos o próximo. Portanto, vivemos com honestidade, por isso, vivemos a justiça na acepção da palavra. Todavia, na maioria das vezes, nós nos esquecemos do que a Palavra nos ensina: encolerizar-se é o mesmo que matar; pensar é o mesmo que realizar; omitir é o mesmo que mentir. Não matamos literalmente, mas cultivamos rancor e cólera no nosso coração contra alguém que nos contrariou, por isso, cortamos relações e o damos como “morto”. Não queremos nem conversa com tal pessoa. Dizemos que não traímos, mas ruminamos maus pensamentos, desejos proibidos, adulterando a pureza do nosso coração. Somos capazes de tirar as “mangas de fora” na hora de dar testemunho de alguma coisa que presenciamos, para não nos comprometer. Facilmente caímos nas malhas do maligno e não somos transparentes e sinceros. Jesus nos adverte: “Eu vos digo: Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.” Os fariseus anotavam tudo que os outros faziam contra os seus preceitos, e tiravam o ânimo do povo que buscava a Deus. O reino de Deus é um estado de espírito vivenciado por nós, onde predomina o pensamento de Deus que é o Rei e Senhor da nossa vida e das nossas ações. Se não agimos, porém, pensamos, lógico que não viveremos em harmonia com Deus e ficaremos de fora do Seu reino. Vigiemos, pois, os nossos pensamentos e sentimentos para que não sejamos pegos de surpresa na hora do julgamento final. – A quem você tem matado pelo pensamento? – Você tem se encolerizado? – Você costuma fugir para não se comprometer? – Como está a sua justiça?
Helena Colares Serpa,
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