Bom dia!
Algum dia já se perguntou por que não faltam debates ofensivos e às
vezes agressivos quando o assunto é religião? Já notou que até com certa
insistência, programas, novelas, mini séries, (…) que abordam temas “polêmicos”
se limitam apenas a mostrar um ponto de vista? Que mal as pessoas, ou melhor,
um pequeno grupo de pessoas vê em se ter uma religião? Será que o que é
abordado nesses noticiários é a religião ou erros que qualquer um pode ter
independente de sua religião ou falta de religião podem cometer? (…) Eu lhes
dei a tua mensagem, mas o mundo ficou com ódio deles porque eles não são do
mundo, como eu também não sou.
Quantas novelas já nos apresentaram caricaturas de pessoas tão devotas
que beiravam o fanatismo (ou seria loucura)? Tão “devotas”, ou melhor, loucas,
que em nome de Deus tomavam, nas tramas, o direito de julgar, difamar e até
mesmo condenar as pessoas? Quem não recorda da personagem Perpétua na novela
Tieta?
Nos dramas e nos filmes são aumentados fatos e características pessoais,
ou seja, o mocinho não é só bonzinho, ele é o mais bonzinho de toda novela; e o
vilão é aquele que não tem nenhuma qualidade. Quem não recorda o personagem
FLORA, interpretado por patrícia Pillar?. Mesmo assim, reconhecemos que
realmente existe gente bem próximo aquilo que vemos, mas os erros que vemos não
são de sua religião ou do que creem, mas sim do livre arbítrio sem regras de
quem as pratica.
Esse dom dado a nós, chamado de livre arbítrio, nos permite fazermos
aquilo que nos convém, fazer ou não fazer; falar ou não falar e inclusive, crer
ou não crer, talvez isso explique “Estar no mundo, mas não ser do mundo”.
“(…) ‘Tudo é permitido’, mas nem tudo convém. “Tudo é permitido”, mas
nem tudo edifica. Ninguém busque o seu próprio interesse, mas o do outro”. (I
Coríntios 10, 23-24)
É notável e também é interessante o tamanho incômodo que ficam algumas
pessoas (fato que independe que religião), por ver a dedicação religiosa dos
outros. São brincadeiras, chacotas, apelidos, risos, gozações que de forma
alguma devem desmotivar a nossa fé. Essa “vergonha” ou “sentimento que somos
ETs” não deve nos desmotivar ou nos fazer esconder dos que realmente precisam
de ajuda.
Essa perseguição acaba gerando reflexos em nossas vidas. Quando esta com
outras pessoas ao seu redor, ao passar em frente a uma igreja, você faz o sinal
da cruz sem se esconder para isso? A pressão exercida pelos meios de
comunicação gerou num determinado público a vergonha de dizer que tem fé.
Apesar disso, não podemos nos desistir de andar.
“Estamos no mundo, mas não sejamos do mundo”! Sendo assim não podemos
cair na tentação de viver a responder as ofensas ou aos questionamentos (como
alguns andam fazendo) com fugas ou agressividade. Somos convidados, como
pessoas diferentes, a responder com sabedoria, sorrisos, bênçãos e no último
caso com silêncios para que nenhum deles se perca. (…) Tomei conta deles; e
nenhum se perdeu. Pois não é nada cristão ofender quem bate a sua porta
oferecendo um livro, uma palavra pelo simples fato dele (a) não pertencer a sua
identidade ou crença. Diga bom dia! Responda “Vá com Deus!”
“(…) Uma resposta calma aplaca a ira, a palavra dura atiça o furor”
(Provérbios 15,1)
Esse é o mundo que infelizmente construímos e que temos a missão de
refazê-lo. Como posso ter medo de anunciar a palavra, mas temos destemor de
sobra para gestos como fofocas, correções infundadas, especulações, disputas,
inveja, (…)? Por que é que sobra-nos tempo para coisas que não levam a nada,
mas não temos tempo para estender a mão a quem precisa de ajuda, de um consolo,
de uma oração? E isso deve começar em mim!
Jesus nos confiou à missão de tentar mudar o que ele mais prezava nesse
mundo. Algo que valeu a pena o seu sacrifício – Nós!
Ele roga que sejamos um! Unidos a ele como ele é ao Pai!
Um Imenso abraço fraterno.
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