Doa 10 de maio
Realmente deve ser uma aflição
muito grande, o sofrimento de uma mãe no trabalho de parto e durante o parto.
Uma parteira me contou que uma jovem mãe chorava de medo de tanta dor
antes e durante o parto. E, logo em seguida, sorria ainda com lágrimas nos olhos
ao se deliciar olhando seu lindo filho que acabara de sair de dentro
dela. Alegria, e poder. O poder de gerar uma vida. Deve ser muito forte!
Neste evangelho, parece que Jesus está
se referindo a passagem desta vida para a vida eterna. Sofremos, choramos,
temos medo da morte, mas em seguida nos alegramos lá no céu que nos foi
prometido por Jesus, o filho de Deus.
E aí? Será que acreditamos mesmo nesta
outra vida, ou fazemos tudo o que cremos nesta vida, só por via das dúvidas? Na
verdade, é uma coisa que a gente foge de pensar nela. "Sartemos de
banda" quando o assunto é morrer, ou morte. Nem pensar. Principalmente
quem é jovem. Agora eu quero mais é viver, curtir a vida, porque esse
"barato" de morrer ainda tem muito chão. Assim pensam muitos daqueles
que, como nós, um dia, estão na flor da idade, com todo o vigor físico e
mental, tentações por todos os lados, e, afinal "a vida é só alegria, meu irmão!
Qual é?"
"Eles não sabem o que os
espera!" Disse, um dia, um senhor cheio de dores nos ossos.
Repare nas missas semanais. A maioria
absoluta não é de adultos nem tampouco de jovens. Quem está lá? Os da terceira
idade e idosos.
Vamos ser sensatos. Ser cristão, para
mim, que já passei da idade adulta, até que não é muito difícil. Agora, difícil
foi ser cristão quando eu tinha dezenove anos e mais. Que dureza!
Aí vem Jesus e declara que "há mais
alegria no céu quando um pecador volta para Deus do que quando os justos estão
rezando..."
Geralmente, muitos de nós nos debandamos
na juventude e voltamos a Deus na velhice, semelhante ao filho pródigo...
Depois que aproveitamos bem a vida, voltamos depois dos quarenta para a igreja
com aquela cara de santo... Jesus poderia aparecer na nossa frente e dizer:
"Agora? Demorou, brother! Já era!"
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