04 de Janeiro - sexta feir
Sexta Feira do Tempo do Natal
04/01/2013
1ª Leitura 1Jo 3, 7-10
Salmo 97 (98) “Os confins do Universo contemplaram a Salvação do
nosso Deus”
Evangelho João 1, 35-42
"Recontando a História..." - Diac. José da Cruz
Eram dois catequizandos, André e um outro amigo,
o catequista era João Batista, pessoa muito cativante, que falava com muita
sabedoria sobre o Salvador, os catequizandos sentiam-se muito atraídos por ele,
até que um dia, durante a catequese, João apontou para alguém que passava e
disse com alegria e convicção "Eis o Cordeiro de Deus".
Nem houve festa de despedida, os dois alunos
discípulos, na mesma hora foram atrás de
Jesus que passava e de repente Jesus parou e perguntou "O que estão
procurando?. O que os nossos catequizandos, terminada a primeira fase da
catequese procuram? Será que a nossa catequese os deixa encantados por Jesus a
ponto de querer conhecê-lo melhor?
Como catequista, João foi aprovado com louvor,
pois seus dois catequizandos, não só quiseram conhecer melhor a Jesus Cristo,
mas foram morar com ele, isso é, sentiram-se despertos a viverem com ele em
comunhão. Catequista e pregador autêntico jamais aponta para si mesmo, mas
revela e anuncia Jesus Cristo, e deve fazê-lo de um modo que convença, que o discípulo
catequizando sinta-se encantado pelo que ouve e vê...
Quando se faz essa experiência íntima com Jesus
Cristo, no mais íntimo do nosso ser, é impossível não ser missionário, assim
aconteceu com a mulher Samaritana, lembram-se? Ela foi correndo anunciar aos
Samaritanos sobre Jesus e a experiência que com ele acabara de fazer, assim aconteceu com todos os que foram
tocados pela graça Divina manifestada em Jesus, ontem e hoje...
Do Discipulado surge à missão, André vai anunciar
ao irmão Simão, e o levou a Jesus, esse levar até Jesus tem um sentido
teológico e retoma a essência do anúncio kerigmático: nosso anúncio deve levar
as pessoas a Jesus, não para que a pessoa venha fazer parte do Fã Clube de
Jesus de Nazaré, não para que ela seja agora mais um membro do nosso grupo ou
da nossa Igreja...isso é apenas consequência...
Mas sim para tenham também elas uma experiência
profunda com Aquele que nos renova e nos transforma, que nos faz ser outra
pessoa. A História do Apóstolo Pedro,
uma das colunas da nossa Igreja, começou naquele dia, quando tocado pelo
anúncio de André, trocou um profundo olhar com o Mestre. E de Pedro tornou-se
Cefas, que quer dizer Pedra.
Em nossas comunidades cristãs há histórias tão
bonitas como esta, mas o que importa na reflexão é que possamos a todo momento
recontar a nossa história, aumentando assim o nosso fervor, a nossa Fidelidade,
o nosso amor e encanto por Jesus de Nazaré - Nosso Único Deus e Senhor. Jesus
olhou profundamente para Pedro e agora olha também para cada um de nós...Amém.....
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