13 DE NOVEMBRO
Mt 11,11-15
Não surgiu nenhum maior do que João
Batista.
Neste Evangelho, Jesus nos fala a
respeito de João Batista. O apoio que Jesus lhe deu foi devido às críticas que
João estava recebendo, que culminaram no seu martírio.
Apesar de exaltar João, Jesus fala:
“No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”. Isso porque,
inseridos em Cristo pelo batismo, nós nos tornamos filhos e filhas de Deus, o
que não aconteceu com João. É a mesma superioridade do Novo Testamento sobre o
Antigo, da Igreja sobre a sinagoga.
No entanto, referindo-se à Nova
Aliança, Jesus fala: “O Reino dos Céus sofre violência, e são os violentos que
o conquistam”. Violentos contra os próprios pecados e os pecados do mundo, não
violência sobre as pessoas. João Batista sofreu violência e morreu mártir.
Jesus sofreu, os Apóstolos todos, milhares de cristãos... em todos os tempos, o
Reino dos Céus sofre violência.
A batalha que travamos, até contra
nós mesmos, é bem descrita por S. Paulo: “Quando quero fazer o bem, é o mal que
se me apresenta... Sinto em meus membros outra lei, que luta contra a lei de
minha mente e me aprisiona na lei do pecado, que está nos meus membros. Infeliz
que eu sou! Quem me libertará deste corpo de morte? Graças sejam dadas a Deus,
por Jesus Cristo, nosso Senhor. Em suma, pela minha mente sirvo à Lei de Deus,
mas pela carne sirvo à lei do pecado” (Rm 7,21-25).
João Batista foi um grande profeta.
Algumas características do profeta: Ele fala a palavra certa, na hora certa, do
jeito certo e para a pessoa certa. Ele não tem medo de ninguém. Não é como
algumas pessoas que mudam o discurso de medo de ser prejudicado. O profeta
confia na proteção de Deus.
Há uma sintonia entre o que o profeta
fala e a sua vida concreta.
O profeta não se promove a si mesmo,
mas promove Cristo e o Reino de Deus.
Junto com Isaías, João é o profeta do
advento, o precursor do Messias.
Havia, certa vez, uma mãe, cujo
marido a abandonou e ela ficou com os filhos. O mais velho tinha dezessete
anos. Este começou a freqüentar ambientes pesados, onde inclusive corriam
drogas. Por mais que a mãe falasse, aconselhasse, ele não dava ouvidos.
Um dia, ela tomou uma decisão
arrojada: contratou um detetive para acompanhá-lo, e avisá-la quando ele
estivesse com o grupo da pesada. Logo o detetive a avisou, ela foi à delegacia
e pediu aos policiais que o prendessem, pois inclusive era mais de vinte e duas
horas, horário em que é proibido para menor ficar na rua. Os policiais foram,
colocaram-no nas grades e avisaram a mãe.
O menino não esperava tamanha
humilhação. Envergonhado, mudou de vida.
É uma situação difícil, inclusive de
avaliar se a mãe agiu certo ou errado. Mas o certo é que foi a única solução
que aquela sofrida mãe encontrou de levar o filho para o caminho do bem.
Ser profeta ou profetiza,
especialmente dentro de casa, não é fácil. Mas com Deus sempre há uma saída.
Maria Santíssima, a Rainha dos
Profetas, é a mulher forte, que enfrentou, em pé, todos os problemas e
conseguiu realizar o seu grande ideal: cumprir a sua missão. Que ela, e S. João
Batista, nos ajudem!
Não surgiu nenhum maior do que João
Batista
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