Não surgiu nenhum
maior do que João Batista.
Neste Evangelho,
Jesus nos fala a respeito de João Batista. O apoio que Jesus lhe deu foi devido
às críticas que João estava recebendo, que culminaram no seu martírio.
Apesar de exaltar
João, Jesus fala: “No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.
Isso porque, inseridos em Cristo pelo batismo, nós nos tornamos filhos e filhas
de Deus, o que não aconteceu com João. É a mesma superioridade do Novo
Testamento sobre o Antigo, da Igreja sobre a sinagoga.
No entanto,
referindo-se à Nova Aliança, Jesus fala: “O Reino dos Céus sofre violência, e
são os violentos que o conquistam”. Violentos contra os próprios pecados e os
pecados do mundo, não violência sobre as pessoas. João Batista sofreu violência
e morreu mártir. Jesus sofreu, os Apóstolos todos, milhares de cristãos... em
todos os tempos, o Reino dos Céus sofre violência.
A batalha que
travamos, até contra nós mesmos, é bem descrita por S. Paulo: “Quando quero
fazer o bem, é o mal que se me apresenta... Sinto em meus membros outra lei,
que luta contra a lei de minha mente e me aprisiona na lei do pecado, que está
nos meus membros. Infeliz que eu sou! Quem me libertará deste corpo de morte?
Graças sejam dadas a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Em suma, pela minha
mente sirvo à Lei de Deus, mas pela carne sirvo à lei do pecado” (Rm 7,21-25).
João Batista foi um
grande profeta. Algumas características do profeta: Ele fala a palavra certa,
na hora certa, do jeito certo e para a pessoa certa. Ele não tem medo de
ninguém. Não é como algumas pessoas que mudam o discurso de medo de ser
prejudicado. O profeta confia na proteção de Deus.
Há uma sintonia
entre o que o profeta fala e a sua vida concreta.
O profeta não se
promove a si mesmo, mas promove Cristo e o Reino de Deus.
Junto com Isaías,
João é o profeta do advento, o precursor do Messias.
Havia, certa vez,
uma mãe, cujo marido a abandonou e ela ficou com os filhos. O mais velho tinha
dezessete anos. Este começou a freqüentar ambientes pesados, onde inclusive
corriam drogas. Por mais que a mãe falasse, aconselhasse, ele não dava ouvidos.
Um dia, ela tomou
uma decisão arrojada: contratou um detetive para acompanhá-lo, e avisá-la
quando ele estivesse com o grupo da pesada. Logo o detetive a avisou, ela foi à
delegacia e pediu aos policiais que o prendessem, pois inclusive era mais de
vinte e duas horas, horário em que é proibido para menor ficar na rua. Os
policiais foram, colocaram-no nas grades e avisaram a mãe.
O menino não
esperava tamanha humilhação. Envergonhado, mudou de vida.
É uma situação
difícil, inclusive de avaliar se a mãe agiu certo ou errado. Mas o certo é que
foi a única solução que aquela sofrida mãe encontrou de levar o filho para o caminho
do bem.
Ser profeta ou
profetiza, especialmente dentro de casa, não é fácil. Mas com Deus sempre há
uma saída.
Maria Santíssima, a
Rainha dos Profetas, é a mulher forte, que enfrentou, em pé, todos os problemas
e conseguiu realizar o seu grande ideal: cumprir a sua missão. Que ela, e S.
João Batista, nos ajudem!
Não surgiu nenhum
maior do que João Batista
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