03 de Dezembro de 2020
Ano B
Evangelho Mt 7,24-27
Evangelho
Nem
todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que
faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu
nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos
conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Todo aquele, pois, que escuta estas minhas
palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua
casa sobre a rocha;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram
ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a
rocha.
E aquele que ouve estas minhas palavras, e não
as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a
areia;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram
ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
Reflexão
Prezados irmãos. Tomemos mais cuidado com a prática da nossa fé. Pois sem menos o
perceber, podemos estar enquadrados como
aqueles e aquelas que rezam apenas com os lábios, e por dentro discriminam,
odeiam os que lhes são contrários, desprezam
os pobres e demais necessitados.
Nem
todo aquele que vive dizendo: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos Céus,
mas aqueles e aquelas que põem em prática a vontade de Deus Pai que está nos
céus e em toda parte, principalmente em nossa volata.
Neste
Evangelho Jesus nos explica o que significa ser cristão de verdade. Não basta
somente ouvir suas palavras com toda atenção, com todo respeito se não as
colocarmos em prática. De nada adianta gritar pelo seu nome, bater na parede do
templo, tocar buzina, fazer gestos espantosos dizendo: sai Satanás!
Pois o importante é fazer a vontade do Pai, colocando em prática os
ensinamentos do seu Filho.
Existem
pessoas que se julga santas, pelo fato de assistir missa todo dia, de rezar o
terço, e de fazer longas orações. Isso tudo é muito bom, mas se não vier
acompanhado de gestos de amor ao próximo, gestos de caridade, de tolerância, de
paciência, de compreensão, etc. não valerá nada. É como uma casa construída
sobre a areia. Quando bate o vento e a chuva forte, tudo será
destruído.
Do
que adianta rezar vários terços, assistir várias missas por semana, ou decorar
a Bíblia, se eu discrimino os pretos, os pobres, e os baianos ou nordestinos me
sentindo superior a eles? E, olha que às vezes as discriminações são feitas em
nome de Deus. É! É duro dizer isso, mais o pior é que é a pura
verdade! Tem pessoas que se julgando santas ou perfeitas, se acham
no direito de julgar aqueles que não pensam como elas, e que não são da
"raça superior", que não são “puros” como
elas.
Não
adianta fazer uma cara de santo, e depois, ao sair do templo, fazer fofoca,
falando mal das pessoas que não acompanham o nosso ritmo de
vida.
Construir
uma casa sobre a rocha firme é amar a Deus de todo o nosso entendimento, com
todas as nossas forças, e ao próximo como a nós mesmo. E quem ama o próximo não
discrimina, assim como Jesus não discriminou a ninguém. Quem ama o próximo não
prejudica ninguém. Quem ama o próximo mata a fome daquele que não tem o que
comer.
Caríssimos
irmãos. A nossa espiritualidade, a nossa religiosidade tem de estar apontada,
voltada para o irmão e para Deus. Ela deve estar direcionada para o Alto, e
para os lados, para os irmãos. Parecida com a Cruz. Na qual a cabeça aponta
para Deus, e os braços aponta para os irmãos. Se nos ligarmos
somente em Deus esquecendo do irmão, a nossa fé, ou religiosidade é
MUTILADA, é incompleta, é como se faltasse um braço, ou os
dois.
Então
vamos prestar mais atenção nos ensinamentos de Cristo neste evangelho de hoje,
que nos orienta para a verdadeira e completa religiosidade. Assim,
nossa fé será parecida com aquela casa construída sobre a rocha. Pode bater o
vento das tentações, da descrença, dos sofrimentos, que nós continuaremos
firmes unidos a Deus através de Cristo e aos irmãos, rumo à morada definitiva.
Porque ninguém se salva sozinho. Lembre-se disso! A nossa salvação está
diretamente direcionada aos nossos irmãos. Ou seja, a nossa salvação depende
principalmente do nosso relacionamento com o irmão, coma a irmã.
Tenha
um bom dia, José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.
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