22 de Setembro de 2017
Cor: Verde
Evangelho - Lc 8,1-3
-Andavam com Ele várias mulheres-José Salviano
Naquele tempo:
1Jesus andava por cidades e povoados,
pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus.
Os doze iam com ele;
2e também algumas mulheres
que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças:
Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios;
3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes;
Susana, e várias outras mulheres
que ajudavam a Jesus e aos discípulos
com os bens que possuíam.
Palavra da Salvação.(CNBB).
1Jesus andava por cidades e povoados,
pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus.
Os doze iam com ele;
2e também algumas mulheres
que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças:
Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios;
3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes;
Susana, e várias outras mulheres
que ajudavam a Jesus e aos discípulos
com os bens que possuíam.
Palavra da Salvação.(CNBB).
Nos
tempos de Jesus a figura da mulher era desprezada. Eram consideradas impuras, e
só serviam como objeto de procriação.
Jesus,
combateu isso assim como todo tipo de injustiça e discriminação.
Uma
das formas de Jesus combater a discriminação contra as mulheres, foi formando
um grupo delas para o acompanhar, para o ajudar, na sua missão.
As mulheres que seguiam Jesus
tinham dois motivos:
Primeiro, eram mulheres
que foram curadas por Jesus, e em sinal de gratidão o seguiam para ajudá-lo em
sua caminhada, pois eram mulheres ricas. Vejam que uma delas era
nada mais nada menos a Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes. Não era
fraca não!
O segundo motivo destas
mulheres seguirem Jesus, é que a situação da mulher naqueles tempos era de
grande humilhação, inferioridade e discriminação por parte dos
homens, não havendo nenhuma consideração de igualdade entre marido e mulher,
muito pelo contrário a mulher servia apenas para procriar.
E Jesus, como era contra
todo tipo de discriminação e preconceito, defendia a igualdade da mulher em
relação ao seu marido. Mais um motivo de gratidão daquelas mulheres para seguir
o Mestre e o ajudar em sua caminhada. Assim O grupinho das
discípulas de Jesus estava ligado a ele por laços de afeto e gratidão. Não se
tratava de fãs, nem de paquera, como alguém possa pensar.
E Jesus aceita essa
colaboração do grupo feminino, vendo isso de uma forma sadia e como uma ajuda
muito bem-vinda. E essas mulheres são tratadas em pé de igualdade
com os discípulos e sua tarefa consistia em prestar assistência a Jesus com
seus bens, e, assim, aliviá-lo de certas preocupações materiais, inevitáveis
para qualquer ser humano.
Comparando aquelas
mulheres com as de hoje, percebemos que todo extremismo acarreta uma situação
oposta. A posição de inferioridade da mulher em relação ao homem,
gerou o movimento de libertação feminina que analisado nos mínimos detalhes
resultou em um movimento de desvalorização feminina. Isto porque,
libertação feminina não pode ser interpretada como libertinagem
feminina. Constantemente vemos garotas dizendo e
gritando palavrões pela rua. Certamente, isto não é libertação
feminina, mais sim desvalorização da menina.
Por outro lado, ser
livre, não é ser promíscua, não é fazer o que lhe vem na cabeça. Ser livre não
é fugir do casamento, fugir de construir uma família, e botar filhos no mundo
sem pensar nas conseqüências. Não tenho nada contra estas meninas
que agem assim, pois elas não têm culpa, pois são vítimas de uma mídia que as
ensinou que liberdade da mulher significa vulgarizar a mulher.
A mulher não tem de ser
submissa nem de ser vista como objeto de prazer, ou de procriação. Mas precisa
se valorizar, e ser valorizada pela sociedade. Precisa ser tratada em pé de
igualdade pelos homens. Mãe solteira não pode ser discriminada, pois
são nossas irmãs em Cristo e precisam ser acolhidas, orientadas e se possível,
evangelizadas. Desse jeito, estamos dando à mulher, o valor que ela merece,
assim como nós gostaríamos que fosse tratada a nossa mãe.
E não nos esqueçamos que
sempre atrás de um grande homem, está sempre uma grande mulher.
Tenha um bom dia. José
Salviano
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