9 de Junho
Evangelho
- Mt 5,20-26
Você brigou com sua
irmã? Ou foi com seu irmão? Quem começou? Geralmente dizemos que foi ele, ou
ela.
Os pequenos sempre
dizem: Mãe foi ela que começou!
Professora, olha esse
menino aqui... foi ele!
Você já reparou que
nunca nos julgamos a culpada, o culpado? Sempre arrumamos um jeito de nos
inocentar, de justificar a nossa brutalidade, a nossa agressividade, a nossa
falta de caridade para com os nossos irmãos.
E como ficamos diante
da Verdade, diante do Caminho e diante da Vida?
Como ficamos diante de
Jesus?
“...quem
disser ao seu irmão: 'patife!' será condenado pelo tribunal; quem chamar o
irmão de 'tolo' será condenado ao fogo do inferno.”
Minha nossa! Aqui cabe
aquela pergunta que um dos discípulos fez a Jesus: Então quem se salvará? Olha
só o que Jesus disse: Quem chamar o irmão de “tolo” será condenado...
Vamos lembrar. O que
mesmo nós dissemos a alguém na nossa última briga? No nosso último atrito? Naquele
dia lá no trânsito? No campo de futebol?
No mínimo foi de “filho
de uma santa”, ou coisa parecida. Foi daí pra cima! kkk!
Nem sempre a culpa de
uma briga é de sua inteira responsabilidade. Em muitos casos, pode ser que você
é a vítima, você está sendo perseguida, ou traído, ou sofrendo uma agressão por
inveja, ou fizeram uma trama contra você por uma questão de competição. Então,
se o confronto entre você se seu irmão se trata de uma injustiça, a sua REAÇÃO
deve ser de autodefesa, porém, nunca se esqueça da CARIDADE. Não é pelo fato de
estar sendo injustiçado (a) que você tem o direito de ofender, de maltratar, de
fazer justiça com as próprias mãos. Seja comedido (a) e acima de tudo, reza,
mais reze muito pelo seu agressor! Nunca deseje o mal para quem lhe maltrata!
Pelo contrário, peça a Deus por ele, pela sua conversão.
Então. Em primeiro lugar
vamos contar com a misericórdia de Deus, e em segundo lugar vamos rever os
nossos relacionamentos com os nossos familiares, vizinhos e amigos. Veremos que
muitas desavenças podem ser evitadas, contornadas, podemos dizer a verdade aos
nossos colegas de trabalho, de outro jeito. Podemos corrigir os nossos filhos
com palavras mais moderadas, embasadas de muito amor. Podemos mostrar os erros
do esposo e da esposa, sem os ofender pelo menos tanto. Ou melhor, podemos e
devemos fazer a correção fraterna de um jeito que não magoe as pessoas:
Empregados, filhos pais, colegas, etc. podemos falar de outro jeito. Do jeito
que Jesus diria. Do modo como Jesus agiria. Esse é o modo certo.
O nosso relacionamento
com os irmãos pode se transformar em uma faca de dois gumes? Porque temos o dever de corrigir os que eram!
Principalmente: alunos, filhos, empregados, e mesmo nossos colegas...
Vamos parar e pensar.
Como jesus resolveria essa parada? Como Jesus faria num caso desses?
Jesus deu uma dura nos
fariseus hipócritas. Lembra? Ele não deixou barato, não fez vistas grossas
diante das injustiças dos escribas, fariseus e mestres da Lei. Jesus denunciou
mesmo!
Então peçamos sempre ao
Espírito Santo que nos oriente a cada dia como devemos agir diante dos nossos
alunos, filhos pais, esposa esposo, colegas, no momento em que precisamos ser
justos, fraternos, e acima de tudo quando precisamos ser cristãs e cristãos
autênticos que ANUNCIA ( a palavra), mas também DENUNCIA ( as injustiças).
Procuremos fazer tudo
com amor e por amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Isso, para que não
tenhamos de deixar a nossa oferta no altar, e voltar lá para pedir desculpas a
nossa esposa, ao nosso marido, a nossa filha, ao nosso pai, isso para que não
fiquemos com a consciência pesada ou em dúvida na hora de nos levantar do banco
e nos dirigir para A FILA DA COMUNHÃO...
Um bom dia. José
Salviano
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