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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

“O PRECEITO FUNDAMENTAL” (Pe. Jaldemir Vitório)


(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)




DIA 18 DE FEVEREIRO - QUINTA-FEIRA -EVANGELHO  -  MATEUS 7,7-12

I SEMANA DA QUARESMA
(ROXO – OFÍCIO DO DIA)


            
         No relacionamento com o próximo, os discípulos de Jesus devem pautar-se por um preceito fundamental: “Tudo o que vocês desejam que os outros lhes façam, façam vocês também a eles". Norma formidável para quem deseja relacionar-se, de modo conveniente, com seus semelhantes.

            A tradição dos rabinos conhecia uma sentença análoga, com a diferença de ser formulada em forma negativa: "O que vos parece odioso, não o façais a vosso próximo. Eis a Lei! Tudo mais é apenas explicação: Ide e aprendei".

            Os discípulos foram instruídos a buscar em si próprios – em suas necessidades e em seus anseios – a regra conveniente de conduta. Dispensam-se as recompensas e os reconhecimentos. A ação flui na mais absoluta gratuidade, na qual o discípulo encontra a alegria e se sente recompensado. Dispensam-se, também, os legalismos casuístas e as restrições. O critério da ação está no coração de quem faz o bem ao próximo.

            Alguém poderia objetar que este critério é perigoso, podendo gerar uma forma velada de egoísmo, no qual o indivíduo reduz o próximo a seus esquemas mesquinhos. Este preceito, porém, deverá ser entendido junto com o que Jesus ensinou mais adiante: "Sede perfeitos, como o Pai celeste é perfeito". O verdadeiro discípulo tende a alargar o seu coração para torná-lo grande como o coração do Pai.


         Oração

         Pai, dá-me um coração grande, capaz de demonstrar um amor imenso ao meu semelhante, na total gratuidade e sem interpor restrições.






Santo do Dia / Comemoração (São Simeão):

 

 

 

                São Simeão foi bispo de Jerusalém. Filho de Cleófas, São Simeão era primo de Jesus. Ele foi um dos primeiros apóstolos, tendo inclusive recebido o Espírito Santo no dia de Pentecostes. 

         Depois do assassinato de São Tiago, o menor, pelos judeus, os apóstolos e discípulos se reuniram para escolher seu sucessor na sede de Jerusalém. O escolhido foi Simeão. No ano 66 começou na Palestina a guerra civil em conseqüência da oposição dos judeus aos romanos e parece que os cristãos de Jerusalém receberam do céu o aviso de que a cidade seria destruída e que deviam sair dela sem demora, refugiando-se com o santo na cidade de Péla.
 

         Depois da tomada e destruição de Jerusalém, os cristãos voltaram e se estabeleceram nas ruínas. Simeão voltou e recomeçou com os fiéis a reconstrução das casas. Houve muitas conversões, pois o acontecimento fez muita gente refletir sobre a mensagem evangélica. Numerosos judeus converteram-se ao cristianismo devido aos milagres feitos pelos santos. Os imperadores Vespasiano e Domiciano mandaram matar todos os membros descendentes de Davi, mas Simeão conseguiu escapar.
 

         Contudo, durante a perseguição do Imperador Trajano, foi denunciado às autoridades, torturado, crucificado e morto. Simeão, com 120 anos de idade, recebeu ordem de prisão e intimação de prestar homenagem aos deuses. O santo negou-se corajosamente a trair aquele que era seu Mestre e Senhor. No meio da cruel flagelação, Simeão louvou e bendisse o nome de Deus e o de Jesus Cristo. Do alto da cruz, ainda confessou o nome do divino Mestre, rezou pelos inimigos e entregou o espírito nas mãos de Deus.
 

         Morreu com 120 anos, depois de ter governado durante 43 anos a Igreja. Sua simplicidade e a fidelidade uniu os cristãos em torno do Evangelho de Jesus.  

                   Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 
 
         REFLEXÃO 

         Histórias de amor ao Cristo são comuns no início da Igreja. São Simeão, já na velhice, conservou sua fidelidade ao seu Mestre Jesus e entregou sua vida por amor a Igreja. Ele era membro da primeira geração de cristãos, conheceu Jesus e aprendeu dele a virtude da caridade e da fidelidade. Hoje somos convidados a reafirmar nossa profissão de fé em Jesus Cristo. Que nossa vida, na juventude e na velhice, seja sempre uma testemunha da Ressurreição.

         ORAÇÃO 

         Querido Pai, Deus Uno e Trino, pela intercessão do bispo São Simeão, conserve em nós a fidelidade ao projeto de amor aos mais abandonados e sofredores e que o testemunho deste apóstolo seja alimento de nossa fidelidade ao evangelho. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

 

        
São Simeão, rogai por nós.




         Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
           
        
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