O povo de Deus, depois de muito sofrimento
e já sem esperança, foi libertado da escravidão do Egito, através de Moisés que
foi o instrumento do poder divino sobre o poder das forças egípcias. Deus sempre usa alguém quando exerce o seu
poder de cura, de salvação e libertação. Moisés, então, após tirar o povo de
Israel da Terra do Egito, o vai conduzindo à Terra prometida por Deus, mas o
caminho à vezes é longo e árduo, e o cansaço e o desânimo às vezes tomam conta
da vida dos seres humanos, que acabam esquecendo-se da promessa, a esperança em
uma vida melhor cai por terra, esquecem-se do poder daquele que os amou e os
libertou e se apoiam em coisas frágeis e sem vida.
As pessoas à vezes são imediatistas,
procuraram um caminho mais curto e mais rápido, viram as costas para Deus, e
buscam deuses sem vida como o bezerro de metal, e, assim, se deixam corromper,
e esta corrupção pelo contrário os tornam mais frágeis, sujeitos à condenação e
à morte como aconteceu com o povo de Israel que fora mordido pela serpente.
Moisés como instrumento de Deus mais uma vez intervém em favor de sua gente, e
clama pela misericórdia de Deus, alcançando o perdão e novamente a salvação
daquele povo que agira com ingratidão.
A nossa força está na fé, na esperança e
na caridade, sem a fé não resistimos às dificuldades que surgem pelo
caminho, sem a esperança nos acomodamos e paramos no meio do caminho e nos
contentamos com coisas imediatas e sem valor, sem a caridade que é o amor
divino, nos tornamos frios e insensíveis, a Deus, aos irmãos, e á própria
felicidade, portanto, o próprio povo estava traçando o seu destino infeliz. Por
isto Deus no livro do Êxodo chama este povo de “Cabeça dura”
Deus pode intervir na vida do ser humano
para lhe dar a felicidade desejada, através de outro ser humano que se torna
instrumento divino aqui na Terra, mas cabe a cada um aceitar ou não, esta
benção. Jesus, o filho de Deus humanizado aqui na Terra, veio para a salvação
da humanidade corrupta e pecadora, por isto se assentava à mesa dos publicanos
e pecadores como narrado no evangelho de Lucas. Os fariseus, e, os mestres da
Lei não conseguiam entender o plano de salvação de Deus para a humanidade, por
isto criticam Jesus ao vê-lo junto a esta gente marginalizada. Mas o Mestre
deixa bem claro, que os marginalizados pela sociedade, são os que mais precisam
de Deus. Enquanto a sociedade e seus líderes hipócritas rejeitam esta gente
porque os considera imundos, desprezíveis pecadores, Jesus ao contrário vai ao
encontro desta gente com um amor incomparável, esta é a sabedoria de Deus e não
dos homens.
Jesus nos deixa claro a importância de cada
ser humano para Deus, quando nos compara à ovelha perdida do pastor. O pastor
pode ter cem ovelhas no seu aprisco, mas se uma se perde, ele corre atrás até
encontrar e sente feliz por isto. O evangelho nos fala do filho que abandonou a
casa do pai em busca de aventura, gasta todos os bem em farra, e depois volta
para casa arrependido, e o pai com amor incomparável, recebe o filho de braços
abertos, manda fazer uma festa, pois seu filho como morto estava, e tornou a
viver, perdido e foi encontrado, e recebeu a salvação pelo amor.
Assim é Deus com seu amor misericordioso,
um amor que às vezes não cabe no entendimento humano, e que só entendido pela
sabedoria do Espírito Santo. São Paulo
afirma na carta a Timóteo: “Agradeço àquele que me deu força, Cristo Jesus,
nosso Senhor pela confiança que teve em mim...a mim que antes blasfemava,
perseguia e insultava. Mas encontrei misericórdia, porque agia com ignorância
de quem não tem fé. Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores. E eu souo primeiro deles”.E está escrito:“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não morra, mas
tenha a vida eterna!”.
Amém!
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